Pela primeira vez ela mostra o lar em que vive com o marido
Aos 49 anos, Cátia Fonseca é o tipo de pessoa que não se deixa levar pela emoção. Neste ano, ela assumiu seu novo desafio profissional no comando do Melhor da Tarde, programa de variedades que foi repaginado pela Band para recebê-la nas tardes de segunda a sexta. “Não sou regida pelo coração, sou razão. Eu mesma faço minhas escolhas, não peço opinião, pois não quero um cúmplice”, define a apresentadora, que se despediu sem arrependimentos do vespertino Mulheres, da TV Gazeta, no qual esteve à frente por 15 anos.
“Já queria fazer algo diferente. Outras propostas surgiram, mas não me atraíram naquele momento. Jamais me senti pressionada a passar por essa transição profissional, mas escolhi dizer sim e estou extremamente feliz com minha decisão”, defende. Seu lugar foi substituído por Regina Volpato, 50, de quem Catia confessa ser uma grande admiradora. “A Regina é uma pessoa que sempre admirei. Ela me cativou pela naturalidade com que encara as coisas. Quando ela apresentava o Casos de Família, por exemplo, eu até gravava para assistir depois. Ela é uma pessoa que consegue pegar um tema horroroso e trabalhá-lo com total tranquilidade. Se fosse eu, ia me acabar de chorar. Ela sabe ser linear. Sempre me espelhei nela”, declara.
Juntamente com o trabalho na TV, Catia se dedica à produção de vídeos para seu canal no YouTube, no qual aproxima os fãs ao seu dia a dia. “O contato com meus seguidores faz parte da minha profissão, então não tenho problema nenhum com isso. É gostoso ser reconhecida”, avalia.
TRABALHANDO COM O MARIDO
Além das mudanças na rotina, por conta de sua nova empreitada, Catia passou a compartilhar uma maior parte de seu tempo com o marido, o diretor Rodrigo Riccó, com quem está há cinco anos. Os dois trabalharam juntos pela primeira vez no programa Note e Anote, exibido pela Record TV de 1991 até 2005, apresentado por Catia entre os anos 1999 e 2000, e voltaram a dividir a cena na Band. “Foi minha primeira vez como apresentadora e ele como diretor. Hoje, só mantemos o que sempre fizemos. O lado bom é que a gente se conhece e se comunica por olhar, por isso acaba sendo mais fácil”, entrega.
Longe dos estúdios, o relacionamento funciona como qualquer outro e a apresentadora garante que não envolve trabalho na vida a dois. “A partir do momento que entramos em casa ele é meu marido, não meu diretor. Da mesma forma que, quando chegamos na Band, somos apenas profissionais. Até mesmo nos encontros de camarim. Não dá para misturar as coisas. Senão, estraga tudo para os dois lados”, aconselha.
DE OLHO NOS 50
O passar do tempo não é e nunca foi um problema para Catia. Ela, inclusive, tem se cuidado para adaptar seu corpo para evitar eventuais problemas futuros. “Me acostumei a fazer as coisas no escuro sem nenhum problema. Se levanto de madrugada, por exemplo, não acendo as luzes para ir à cozinha ou para tomar banho”, conta. “Não tenho problemas em envelhecer, é algo inevitável. Acho que, quando a gente se preocupa demais com isso, acaba deixando de aproveitar todos os dias. Ainda quero chegar aos 146 anos (risos).” Sem papas na língua, ela se diz uma mulher vaidosa na medida e não esconde que já realizou procedimentos cirúrgicos para melhorar a imagem. “Faço botox na testa a cada oito meses, também coloquei silicone depois que meus filhos cresceram e, há 18 anos, fiz uma lipoaspiração porque achei que deveria fazer. Acredito que procedimentos cirúrgicos podem melhorar muito, mas não quero ter 20 anos para sempre, estou consciente de que nada não vai ficar igual”, diz. Mãe de Thiago, 30, e Felipe, 25, ao contrário da maioria das mulheres, Catia não pensa em ser avó. Ou, pelo menos, não pretende fazer este pedido aos filhos. “Se for para pedir, eu peço uma caixa de bombom, uma flor... Mas um neto? Não é uma coisa que eu posso escolher, não depende de mim. A hora que eles tomarem esta decisão, será bem-vindo, logicamente”, finaliza.
Veja um tour pelo apartamento da apresentadora: