A casa de Eliane Giardini pode ser penhorada para sanar uma dívida de mais de 3 milhões para a Receita Federal. Saiba tudo do caso
Publicado em 01/04/2025, às 12h48 - Atualizado às 12h58
A atriz Eliane Giardini vive um momento tenso em relação a uma multa milionária aplicada pela Receita Federal. Sua casa em Itanhangá – na Zona Oeste do Rio de Janeiro – pode ser penhorada porque a atriz foi multada em 3,5 milhões de reais. Ela tenta resolver a pendência judicial na justiça, assim como outros artistas globais.
A atriz de 72 anos não é a única artista que sofre com pendências na Receita Federal: a revista Veja listou o nome dela e de mais alguns casos, como Dani Calabresa, Cristiane Torloni e Malvino Salvador. O imbróglio é o seguinte: a Receita considera haver algumas irregularidades fiscais nos acordos de contratos como Pessoa Jurídica (PJ) e multou os artistas em valores astronômicos. No entendimento do Leão, o recurso de contratação foi usado para reduzir cargas tributárias de forma indevida, Já os astros defendem que os valores são desproporcionais e são equivocadas na legislação da Justiça, não levando em conta as particularidades da profissão.
No caso de Giardini, o seu advogado Leonardo Antonelli tenta reverter a multa e preservar o imóvel de ser penhorado. A justificativa usada por ele é que a penalidade é injusta. O caso está em análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista para a Veja, ele declarou: “Acreditamos que a maioria dos ministros do STF irá extinguir a cobrança, liberando o imóvel e afastando qualquer responsabilização penal”.
Neymar Jr. enfrentou o Leão: acusado de sonegação durante a sua transferência do Santos para o Barcelona, a Receita Federal cobrou 188 milhões de reais. Ele teve seus bens penhorados, incluindo um avião e um helicóptero. Só em 2020 ele conseguiu fazer um acordo para reduzir a dívida, porém a Receita recorreu e o caso segue em processo.
Mais recentemente, o ator Mário Gomes teve seu imóvel penhorado para extinguir as dívidas que tem com o Fisco. Romário teve o mesmo desfecho que o ator ex-global. Em 2017, o ex-tenista Gustavo Kuerten – o Guga - pagou 7 milhões por supostamente usar uma empresa indevidamente para não ser tributado como pessoa física no período de 1999 a 2002. Na época, ele disse por meio de sua assessoria de imprensa: “Se eu quisesse utilizar a pessoa jurídica simplesmente para ter benefício fiscal, seria muito mais fácil ter ido morar fora do Brasil, fixado residência em Montecarlo ou qualquer outro país com isenção fiscal e me livrado de pagar qualquer imposto, até porque eu passava muito mais tempo no exterior do que aqui. Mas, para mim, sempre fez mais sentido trazer esse dinheiro para o Brasil e investir no meu país”.
Ver essa foto no Instagram