O campeão abre o jogo sobre a fama após o reality e as polêmicas nos bastidores da atração
Diferentemente do que viveu nos bastidores da terceira edição do
MasterChef Brasil (Band),
Leonardo Young, 31 anos, descobriu que estava com a popularidade em alta após sair vitorioso do reality show culinário, em agosto. “Tem gente que me encontra na rua e pede autógrafo, acredita? Eu não sou ninguém! É engraçado”, diverte-se, ao falar sobre o carinho do público. Durante as gravações, porém, o campeão relembra o forte clima de rivalidade entre os participantes da disputa. “Descobriram que meu irmão (Gustavo Young, 33 anos) é chef e viram que eu já tinha várias fotos de comida nas minhas redes sociais. Então, pode ter parecido que eu trabalhava com isso. Em seguida, começaram a dar passos para trás comigo. Achavam que eu dormia de conchinha com meu irmão e pegava dicas full time
(risos). Mas não, somos até meio distantes”, explica.
Leo brinca com o troféu do MasterChef: "Meu bebê!" Embora, antes de encarar a competição, já tenha trabalhado como modelo, Leo rejeita o título de galã. Mas nem isso reduz o interesse do público que, assim como os admiradores em redes sociais, só aumentou. Hoje são mais de 500 mil seguidores no Instagram contra os 5 mil no início do reality. “O assédio faz parte. Eu gosto e não me importo. Sou atencioso e carinhoso com todo mundo”, diz. Atualmente, Leo namora a cirurgiã dentista Alice Bressane, 30, e garante que ciúme não é um problema para o casal. “Ela tem ciúme, mas é saudável (risos). No começo foi mais difícil, mas tudo é questão de costume. Depois de meses de exposição e assédio, estamos bem mais alinhados. Agora, ela lida melhor com isso”, afirma ele.
METÓDICO E EXPLORADOR
Formado em Administração de Empresas pela PUC-SP, a vivência na cozinha começou quando ainda era pequeno, “mexendo” nas panelas enquanto os pais cozinhavam. A “linha de corte”, como ele define, aconteceu aos 21 anos, quando morou na China. “Como surgiu a necessidade, comecei a cozinhar. Quando voltei ao Brasil, já estava mais imerso neste meio. Gastava boa parte do meu salário conhecendo bons restaurantes e, como sempre, fui curioso e explorador, gostava de conversar com os chefs, tirar dúvidas. Assim, fui me infiltrando nesse meio cada vez mais”, recorda. A participação no MasterChef Brasil surgiu como uma oportunidade de unir uma paixão aos princípios profissionais. “De início, não contei para ninguém. Não estava confiante o suficiente. Trabalhava na empresa do meu pai e minha família é muito tradicional, não queria assustar caso não desse certo”, justifica ele, que anunciou a seleção à família somente após a primeira prova televisionada. “Sou muito metódico em tudo o que faço. Chegava na TV com uma mala cheia de livros e uma pasta com todas as minhas receitas separadas por assunto. Ninguém entendia nada”, conta.
AMADOR NA COZINHA
Após a vitória, Leo não descarta a possibilidade de investir de vez na carreira gastronômica. “Em breve, farei o curso que ganhei, em Paris, por enquanto sou amador. Mas penso, sim, em ter algo sofisticado e com uma pegada mais asiática, que é minha cara”, conta. Recentemente, adiou os planos de abrir a hamburgueria Zebeléo, projeto com os sócios Bel Pesce, 24, e Zé Soares, que tentou tirar do papel por meio de um financiamento coletivo. “Desistimos ao perceber que erramos na comunicação, mas a ideia ainda existe”, declara.
Formado em administração pela PUC-SP, a paixão pela cozinha começou quando Leonardo morou sozinho na China