Campeão olímpico choca ao expor medalha desgastada: "Não tem qualidade" - Reprodução/Instagram
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Campeão olímpico choca ao expor medalha desgastada: "Não tem qualidade"

Campeão olímpico, o skatista Nyjah Huston botou a boca no trombone e expôs a real condição em que as medalhas dos atletas de Paris estão

Matheus Aguiar Publicado em 09/08/2024, às 08h35

Na última quinta-feira (08), o skatista Nyjah Huston botou a boca no trombone e expôs a realidade do estado das medalhas que os campeões olímpicos têm levado para casa em Paris 2024. Após ganhar o bronze, o atleta foi às redes sociais mostrar a medalha desgastada.

Em uma foto publicada pelo rapaz, é possível ver marcas cinzas tomando conta do item. Inclusive, ele levou a condecoração para casa há apenas 10 dias. Sincerão, ele não poupou críticas à qualidade do produto entregue aos campeões.

"Ela não tem tanta qualidade quanto vocês pensam. Olhem só... [...] Parece que foi para a guerra", disparou ele enquanto mostrava o desgaste. De acordo com o skatista, a medalha estava bonita quando foi entregue, mas descascou "depois de ficar em contato com a pele, com suor e de deixar os amigos usarem".

Para quem está por fora: Nyjah Huston foi medalha de bronze no skate street. A competição aconteceu no último dia 29, nos primeiros dias das Olimpíadas de Paris. Aliás, vale ressaltar, essa foi a mesma categoria que a brasileira Rayssa Leal ficou em terceiro lugar.

POR QUE MORDEM AS MEDALHAS?

Se você está acompanhando as Olimpíadas de Paris 2024, já deve ter notado que diversos atletas que conquistam o pódio têm o costume peculiar de morder suas medalhas. Mas você sabe de onde vem essa tradição? A prática remonta à Corrida do Ouro na Califórnia, entre 1848 e 1855.

Na época, os garimpeiros da época mordiam as moedas de ouro para verificar sua autenticidade, já que o ouro puro é macio e marca facilmente com a pressão dos dentes. Nas Olimpíadas de St. Louis, em 1904, começaram a ser distribuídas medalhas de ouro aos vencedores. No entanto, essa prática durou até 1912, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu substituir o material por alternativas mais econômicas.

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Nyjah Huston

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