Quatro de Gugu Liberato foi interrompido pelo Ministério da Justiça. Documentário do +SBT expõe escândalos e confusões nos bastidores da Banheira do Gugu
Gabriel Perline Publicado em 27/11/2024, às 13h23
Com o lançamento da série documental Gugu, Toninho e Augusto, no +SBT, no dia 21 de novembro, diversas informações dos bastidores das atrações comandadas por Gugu Liberato vieram à tona. Entre os inúmeros relatos, o fim do quadro Banheira do Gugu chamou a atenção dos telespectadores. Antes de ser encerrado pelo Ministério da Justiça, o programa registrou casos de agressão e brigas ao vivo.
Com o sucesso do quadro, o ex-apresentador do SBT pediu até mesmo para Alessandra Scatena participar da dinâmica. No documentário, a ex-namorada esclareceu que não tinha qualquer interesse em se promover com os conteúdos, mas que participava algumas vezes: "Ele ia pedir alguma coisa para mim: 'Vamos fazer a banheira hoje?' Ele sabia que eu não gostava".
O jornalista Leão Lobo explicou que os participantes homens às vezes passavam dos limites durante a interação com as assistentes de palco. "Teve momentos que foi além (...) A câmera ia na bunda das meninas (...) Eles queriam passar a mão, bulinar ou aproveitar que estavam ali para contar para os outros machos no banheiro depois", apontou.
Já Dilan Jorge, ex-produtor do Domingo Legal, confirmou que o clima nos bastidores não era diferente. "Brigas, de trocar quase porrada". Liminha, diretor de palco, também comentou sobre as discussões. "Dava umas brigas feias. A gente entrava no meio apaziguando. 'Não, não. É brincadeira'. Às vezes o cara queria ganhar também, ia meio violento para pegar o sabonete e machucava", concluiu.
No final dos anos 2000, a Banheira do Gugu foi proibida de ser apresentada pelo Ministério da Justiça de ser apresentado. Antes, a Justiça de Minas Gerais já havia ordenado o fim da tração, mas entrou em um acordo com a emissora de Silvio Santos para mudar a classificação para 14 anos. Entretanto, a Portaria 796, que buscava vetar nudes e partes íntimas em horários em que crianças acompanhavam a programação, consolidou o fim da atração.
Em 2015, logo após estrear seu programa na Record, Gugu Liberato resgatou um de seus principais quadros na emissora concorrente. Diferente do que era exibido no SBT, a direção da emissora de Edir Macedo optou por colocar as mulheres e os homens com roupas mais comportadas, o que não atraiu o público.
O quadro não vingou justamente por não ter a mesma magia de antigamente. Pela empresa ter um perfil mais conservador e não explorar as partes físicas dos participantes, a Banheira da Gugu na Record exibiu apenas uma edição.
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*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko
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