Tribunal de Justiça de Pernambuco revoga prisão preventiva de Gusttavo Lima. Desembargador mantém habeas-corpus concedido anteriormente ao cantor
Gabriel Perline Publicado em 05/11/2024, às 14h37
A situação judicial de Gusttavo Lima após ser investigado por um suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro em casas de apostas acaba de ganhar um novo capítulo. O cantor teve sua prisão preventiva revogada e conseguiu efetivamente o benefício de habeas-corpus. A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco definiu que ele não poderá permanecer atrás das grades até o fim das investigações e conclusão do caso.
Com unanimidade, o órgão confirmou a liminar concedida anteriormente por Eduardo Guilliod Maranhão após Gusttavo Lima ter sua prisão decretada na Operação Integration no dia 23 de setembro, a mesma responsável por colocar Deolane Bezerra atrás das grades por 20 dias.
Anteriormente, juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, informou que ele teria dado "guarida a foragidos" e que teria "forte relação financeira com os indivíduos com movimentações suspeitas, o que o deixa vulnerável sobre sua participação em atividades criminosas".
A defesa de Gusttavo Lima solicitou um habeas-corpus ao Tribunal de Justiça de Pernambuco. Após a revogação liminar da ordem de prisão, o desembargador Demócrito Ramos Reinaldo Filho confirmou a ação definitivamente nesta terça-feira (5).
À coluna, a defesa de Gusttavo Lima comentou sobre a situação, informando que a decisão reitera que os contratos do cantor e de suas empresas seguem em conformidade com a legislação: "Ao final deste processo, não restará nenhuma dúvida da idoneidade de Gusttavo Lima e de suas empresas em todas as negociações feitas para venda de imagem e de bens".
No dia 23 de setembro, o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima. Logo em seguida, o cantor foi acusado de ter "fugido" do Brasil ao embarcar para uma viagem aos Estados Unidos. Com a condenação de Deolane Bezerra, outras celebridades brasileiras passaram a ser investigadas pela Operação Integration, que apura o envolvimento de muitos com lavagem de dinheiro de jogos ilegais.
Um dia depois, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão revogou a prisão e todas as medidas cautelares impostas ao cantor. As acusações de que Gusttavo Lima teria protegido os donos da empresa Vai de Bet da prisão foram consideradas inconsistentes e desde então o cantor aguardava novas informações sobre o caso. Apesar disso, ele segue sendo investigado pelo suposto envolvimento com uma organização criminosa, responsável por movimentar quase R$ 3 bilhões entre janeiro de 2019 e maio de 2023.
Leia também: Gusttavo Lima se pronuncia após prisão decretada pela Justiça
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko
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