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Cinema / ENTREVISTA

Ator argentino Juan Manuel Tellategui revela segredo como intérprete: 'Ritual'

Em entrevista à Contigo!, Juan Manuel Tellategui, de Ainda Somos os Mesmos, compara cinema brasileiro e argentino, e revela segredo

Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin
por Tábata Santos, sob supervisão de Arthur Pazin

Publicado em 09/10/2024, às 17h30

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Juan Manuel Tellategui, ator argentino de Ainda Somos os Mesmos - Foto: Rafa Marques
Juan Manuel Tellategui, ator argentino de Ainda Somos os Mesmos - Foto: Rafa Marques

O ator Juan Manuel Tellategui está em cartaz com o filme Ainda Somos os Mesmos, e cheio de projetos que mesclam origens argentinas com a relação profissional no Brasil. Em entrevista àContigo!, o artista revela segredo que contribui para sua carreira como ator e cita semelhanças entre o cinema brasileiro e argentino. 

"Antes de entrar em cena sempre preciso estar focado em mim e no trabalho que desenvolvi, ter um tempo para me aquecer e me concentrar no personagem. Acho que é o segredo, é quase que um ritual que tenho, esse momento introspectivo antes de entrar em cena." conta. 

Em Ainda Somos os Mesmos, de Paulo Nascimento, Tellategui interpreta um diplomata da ONU e atua ao lado de atores como Edson Celulari, Lucas Zaffari e Carol Castro. À Contigo!, ele revela um segredo que o ajuda como ator: "Não tenho manias, trato de não tê-las, se chego a identificar alguma coisa do tipo, imediatamente tento eliminá-la. Isso pode atrapalhar muito o trabalho, já que nem sempre se trabalha nas mesmas condições. Então, a gente também não pode ficar preso nesses condicionantes." diz. 

O ator que atuou em diversas produções no Brasil e na Argentina ressalta que encontra mais semelhanças do que diferenças nas produções: "Acredito que as diferenças têm a ver com questões mais locais, como a continuidade ou a interrupção das produções. O cinema é um mercado que precisa estar em constante movimento para poder evoluir. Em relação às formas de produção, nós enfrentamos problemáticas semelhantes nos dois países, sobretudo relacionadas a ataques à cultura, o que faz com que se torne muito difícil produzir fora de um circuito comercial. De igual modo, o cinema independente, ou de guerrilha, sempre está pulsando, independentemente das circunstâncias. Isso prova a força do cinema argentino e brasileiro e do cinema latino-americano como um todo, onde fazer filmes já é um ato de coragem e resistência."

Ainda à Contigo!, Tellategui revela futuros projetos: "Estou com projetos em teatro, com dramaturgia argentina, para serem montados aqui no Brasil. Ainda estou em fase de pré-produção. São histórias muito potentes e gostaria muito compartilhá-las com o público brasileiro em breve. Já na área do audiovisual, o que posso adiantar é que logo virão mais coisas lindas.", finaliza.