Misturando arquitetura moderna e austera, a mansão de Magnólia, em A Lei do Amor, reflete a personalidade forte e religiosa da matriarca interpretada por Vera Holtz
A mansão de magnólia Costa Leitão em A Lei do Amor (Globo) se destaca por seu charme, suntuosidade e pela mistura de arquitetura contemporânea com arte sacra. Puro luxo e bom gosto! A personalidade forte, autoritária e religiosa da matriarca interpretada por Vera Holtz é refletida na decoração dos ambientes. “A maior preocupação foi achar uma arquitetura moderna e austera como é a Mag”, conta o produtor de arte Guga Feijó. Alguns objetos que compõem o cenário de 500 metros quadrados, incluindo os quartos, foram garimpadíssimos. “O que mais deu trabalho foi a arte sacra. Temos inclusive uma peça do Mestre Valentim (1745–1813). Queríamos algo imponente que contasse a história daquela família. A nossa ideia era misturar também peças que foram trazidas da casa antiga, como o oratório que está na sala de jantar, as tapeçarias que estão no fundo da sala e alguns santos”, ressalta Feijó, que trabalha há 18 anos na emissora.
Um mês para tudo ficar pronto
Uma curiosidade: o oratório do fundo da sala foi desenhado especialmente pela cenografia e construído nos próprios Estúdios Globo. E ficou uma graça! O cenógrafo Alexandre Gomes, que comanda uma equipe de nove assistentes, criou e acompanhou toda a concepção do cenário de pertinho. Uma parte dele é fixa no estúdio. “O nosso maior desafio foi fazer de um jeito – a parte da escada especialmente –, com uma logística que pudesse ser fixo e, ao mesmo tempo, não atrapalhar os outros cenários”, explica o cenógrafo. A montagem dele é feita em uma noite. “No ambiente fixo, trabalhamos com materiais ‘reais’: piso de verdade, jardim, piscina...” A maior parte dos objetos foi comprada em lojas do eixo Rio-São Paulo. “Entre pré-montagem e montagem, levamos um mês para ter tudo pronto – isso depois de todo o projeto ser elaborado”, completa.