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Famosos / SAIBA OS DETALHES!

23 anos após o crime: O que aconteceu com o sequestrador de Silvio Santos?

Saiba como foi o crime e o que aconteceu com o sequestrador de Silvio Santos e Patrícia Abravanel; bandido foi pego

Luisa Scavone
por Luisa Scavone
[email protected]

Publicado em 20/08/2024, às 14h50

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Saiba o que aconteceu com o sequestrador de Silvio Santos - Reprodução
Saiba o que aconteceu com o sequestrador de Silvio Santos - Reprodução

Uma das histórias mais bizarras da trajetória de Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), é o seu sequestro. Ele e a filha, Patrícia Abravanel, foram sequestrados em agosto de 2001. Mas o que aconteceu com o criminoso? Saiba detalhes dos capítulos seguintes do acontecimento.

O bandido que sequestrou pai e filha chamava Fernando Dutra Pinto. Tudo aconteceu em 21 de agosto, há 23 anos, quando a apresentadora foi sequestrada na mansão da família, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Entretanto, ela só foi liberada uma semana depois, quando Silvio pagou um resgate de R$ 500 mil.

No mesmo dia, dois sequestradores foram presos Marcelo Batista Santos e Esdras Dutra Pinto. O irmão de Edras,Fernando Dutra Pinto, e sua namorada fugiram com o dinheiro. O rapaz foi encontrado em um hotel de Alphaville, mas após matar dois policiais, fugiu novamente.

Poucos dias depois, em 30 de agosto, Fernando invadiu novamente a mansão do comunicador e fez o Dono de Baú refém durante oito horas, se recusando negociar com a polícia. O sequestrador chegou a dormir em um terreno do lado da casa de Silvio. Depois, liberou Íris Abravanel, suas filhas e as funcionárias da casa. Fernando até pediu ajuda para Silvio, com medo de ser morto pelos policiais.

Após um tempo, o criminoso concordou em se entregar para a polícia, após a chegada do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Isso porque, na ocasião, o político garantiu que o rapaz não seria morto. Entretanto, após quatro meses do sequestro, Fernando morreu na prisão. Ele teve uma parada cardiorrespiratória decorrente de pneumonia bacteriana.

O relatório da ONG Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos afirmou que o bandido sofreu tortura e negligência médica. Ele teria sido agredido na penitenciária, chegou a lesionar o ombro, sofreu agressões e banhos de água fria.

Geraldo Alckmin recorda sequestro

Em meio às homenagens póstumas a Silvio Santos, o vice-presidente Geraldo Alckmin compartilhou memórias sobre o sequestro em 2001. Na ocasião, o político era governador de São Paulo e revelou detalhes sobre o episódio que marcou a vida do comunicador.

Durante entrevista ao SBT, Alckmin relembrou o comportamento de Silvio Santos após ser liberado pelo sequestrador. "Eu vi quando ele respondeu à esposa: 'meu bem, não foi desta vez'. Até num momento tenso, de dificuldade, a gente via o bom humor", recordou. Alckmin destacou ainda que a habilidade comunicativa de Silvio Santos foi crucial para a resolução do sequestro. "Não tenho dúvida de que foi a capacidade de comunicação e persuasão dele que fizeram o sequestrador se entregar", afirmou.