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Famosos / Veja os nomes!

Além de Nego Di, quais influenciadores vendem rifas na web?

O ex-BBB Nego Di virou alvo de investigação do Ministério Público por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões com rifas virtuais. Confira outros influenciadores que divulgam esquemas semelhantes na internet

Bárbara Aguiar, sob a supervisão de Arthur Pazin
por Bárbara Aguiar, sob a supervisão de Arthur Pazin
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Publicado em 12/07/2024, às 18h24 - Atualizado às 18h25

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Gabriela Sousa, esposa de Nego Di, é bacharel em direito e influenciadora digital - Reprodução/Instagram
Gabriela Sousa, esposa de Nego Di, é bacharel em direito e influenciadora digital - Reprodução/Instagram

Na manhã desta sexta-feira, 12, o Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriu mandados de busca e apreensão contra o casal de influenciadores Nego Di (30) e Gabriela Sousa. A dupla é suspeita de lavar cerca de R$ 2 milhões com rifas virtuais divulgadas através de suas redes sociais. A prática de divulgação desse tipo de esquema é muito comum e tem vários adeptos nos meios digitais. Além de Nego Di, confira outros nomes que mantêm essa atividade online.

Mc Chefin

Em abril, o artista Nathanael Cauã Almeida Souza, conhecido como MC Chefin, que soma mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais, foi alvo de uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O influenciador, responsável pelos álbuns O Mais Novo Romântico (2023) e Nova Era (2022), foi acusado de usar meios fraudulentos para controlar os resultados dos sorteios de rifas online e garantir lucro.

Gui Polêmico

Outro nome que encabeçou a lista da investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi o do influenciador Luiz Guilherme de Souza, famoso Gui Polêmico, que tem 4,6 milhões de seguidores. Segundo a PCERJ, os investigados tinham muito cuidado para não gerar desconfiança no público e até chegavam a entregar os prêmios mais simples dos falsos sorteios.

Almeida do Grau

Também marcado pela operação no Rio de Janeiro, Samuel Bastos de Almeida — o Almeida do Grau — possui mais de 441 mil seguidores no Instagram e faz conteúdo com vídeos de corrida de motocicleta. A investigação da PCERJ ficou conhecida como Operação Sorte Grande e as apurações afirmam que o esquema teria movimentado cerca de R$ 15 milhões.

Além das rifas online

As rifas online não são o único prato cheio para influenciadores que enganam o público: plataformas online de jogos de azar e apostas, por exemplo, também representam um perigo para os usuários menos instruídos das redes sociais.

O famoso "Jogo do Tigrinho" já foi publicado em perfis de grandes influenciadores brasileiros. Nomes como Jon Vlogs, Viih Tube, Juju Ferrari, Mel Maia, Rico Melquiades, MC Kauan e Juju Salimeni fizeram propaganda do jogo prometendo lucro garantido. 

A divulgação de jogos de azar como esse pode ser respondida judicialmente como os seguintes crimes: crime contra as relações de consumo e contra o consumidor — detenção de dois a cinco anos, ou multa; crime contra a economia popular — detenção de seis meses a dois anos e multa; propaganda enganosa — detenção de três meses a um ano e multa; sonegação fiscal — detenção de seis meses a dois anos, e multa; estelionato — reclusão, de um a cinco anos, e multa; e organização criminosa e lavagem de dinheiro.