Amigo de Liam Payne esteve no hotel do cantor no dia de sua morte; três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento
Publicado em 08/11/2024, às 11h06
Nesta sexta-feira (08), Rogelio Nores, amigo argentino de Liam Payne, falou pela primeira vez sobre a acusação do Ministério Público de “abandono de pessoa” e revelou como foi o último encontro com o cantor antes de sua morte.
“Nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia, e saí 40 minutos antes de tudo acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando fui embora. Nunca imaginei que algo assim aconteceria”, disse o empresário ao Daily Mail, afirmando estar desolado com a morte do amigo.
A polícia argentina prendeu, na última quinta-feira (07), três suspeitos de envolvimento na morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, no dia 16 de outubro. Além de Rogelio Nores, acusado de “abandono de pessoa seguido de morte”, o MP indiciou mais duas pessoas por “condutas ilícitas”.
O segundo acusado é um funcionário do hotel, que deve responder, segundo o MP, por “fornecimento comprovado de cocaína” ao cantor enquanto ele estava no hotel. Já o terceiro é outro fornecedor de drogas comprovado pelas investigações.
A morte do cantor de 31 anos se deu devido à queda sofrida por Payne no hotel em que estava hospedado, na cidade de Buenos Aires. Segundo a autópsia, Payne sofreu politraumatismos e morreu em decorrência de hemorragias internas e externas.
O caso vem sendo investigado pelo Ministério Público da Argentina, que revisou mais de 800 horas de gravações de câmeras de segurança do local e examinou conteúdos do celular de Liam Payne.
De acordo com o comunicado oficial, no momento da queda, o cantor aparentava estar em estado de consciência diminuído, com baixa percepção de suas atitudes. Conforme os exames toxicológicos confirmaram, Payne estava sob efeito de substâncias como cocaína e crack no momento de sua morte.
Segundo os promotores, não houve o envolvimento direto de terceiros em sua queda, nem intenção de autolesão por parte do cantor. "No estado em que ele estava, ele não sabia o que estava fazendo nem podia entendê-lo", destacou o comunicado oficial.
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