A ex-âncora do 'Jornal da Record' entrou na Justiça contra a emissora e pede o reconhecimento de vínculos trabalhistas
Três meses após sua demissão, Adriana Araújo entrou na Justiça contra a Record TV pedindo reconhecimento de vínculos trabalhistas.
No processo interpelado em junho, na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo, a ex-âncora do Jornal da Record aponta injustiça e discriminação após não ter feito parte do processo massivo de assinatura de carteira de trabalho promovido pela emissora. As informações são do Notícias da TV.
A jornalista trabalhava como Pessoa Jurídica desde 2006 - profissionais contratados como PJ não recebem uma série de benefícios, como 13º salário e férias remuneradas. Acontece que, em 2016, o canal de Edir Macedo passou a alterar o contrato de alguns profissionais PJ para CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), mas a apresentadora não foi uma delas - o que ela define como discriminação.
Em sua defesa, a Record TV chegou a convocar quatro ex-chefes de Adriana para testemunharem contra ela. Segundo a emissora, a jornalista sempre teve um alto salário.
Vale ressaltar que já ocorreram duas audiências no caso. Ainda não há previsão de quando ocorrerá o julgamento.
Adriana Araújo foi demitida em março deste ano, após fazer duras críticas ao comportamento de Jair Bolsonaro e à cobertura da Record TV sobre a pandemia da Covid-19.
A apresentadora do Fantástico foi ao aniversário da jornalista - e as duas dançaram até altas horas.