Após ser baleada em tentativa de assalto, Nathalia Santos desabafa: "Não quero morrer"

A jornalista Nathalia Santos passou por um momento extremamente delicado no Carnaval deste ano. Ela foi baleada após tentativa de assalto durante o evento, e na última segunda-feira (12), a comunicadora desabafou. Nathalia é ex-integrante do programa Esquenta!, que era apresentado por Regina Casé.

Nathalia escreveu um profundo desabafo sobre a mudança repentina em sua vida após ficar entre a vida e a morte: "Hoje, completam-se seis meses que fui atingida por um tiro! Seis meses do dia em que meu esposo fez um uma compressão para que o sangue parasse de jorrar e foi segurando o meu rosto enquanto eu só dizia: ‘Não quero morrer, tenho dois filhos!'", contou.

"Seis meses em que meu irmão lutou como um leão para que a minha cirurgia fosse adiantada, seis meses em que minha cunhada e meu outro irmão seguraram as pontas com meus dois filhos quando eu não podia estar com eles", pontuou.

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"Seis meses em que os meus pais deixaram um cruzeiro na Bahia e pegaram um avião correndo para o Rio de Janeiro, seis meses em que a minha tia, que eu digo que tem uma conexão direta com Nossa Senhora, deixou o sambódromo desesperada e foi ao meu encontro. Duas cirurgias, muitos remédios e muita dor. Tanta dor que eu pedia, todas as noites, para arrancar minha perna e meu pé porque eu não ia aguentar viver dessa forma. Dores crônicas, dores neuropáticas, consideradas pela Clínica da Dor uma das piores dores, e eu preciso conviver com isso", concluiu

BOMBEIRO REVELA ESTADO DOS CORPOS APÓS ACIDENTE AÉREO 

As autoridades já retiraram todos os corpos das vítimas do acidente da Voepass, desde a última sexta-feira (9), dia da tragédia. O Instituto Médico Legal (IML), segue avançando na identificação dos passageiros e que os restos mortais sejam enviados para as famílias. Mas o bombeiro Maycon Cristo, fez uma revelação que causou espanto nas pessoas. Ele contou como estavam as vítimas na hora da retirada em meio aos destroços da aeronave.

"O avião caiu como se estivesse chapado no chão. Então a gente tem o desenho da aeronave no chão. A gente consegue fazer a identificação por fileiras, da cabine para a cauda. Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estão como se estivessem sentados nos assentos. Lógico que tem a dinâmica da queda, a dinâmica do movimento de quando bate no solo, mas as vítimas estão dentro desse organismo da aeronave, não tem corpos ejetados", disse ele ao site Metrópoles, e completou: "A parte da frente da aeronave teve um dano menor na queda. Então a gente conseguiu, de uma maneira não tão difícil, retirar os primeiros corpos", disse Maycon Cristo em declaração à imprensa.