Em documentário, Claudia Raia relembra encontro com Guilherme de Pádua logo após crime e revela detalhe; veja
A atriz Claudia Raia relembrou um detalhe assustador da noite em que Daniella Perez foi assassinada.
Na entrevista que deu para o documentário Pacto Brutal, da HBO Max, a famosa conta que estava na delegacia com Raul Gazolla, marido de Daniella, quando começaram as investigações.
As duas estavam ensaiando juntas para uma peça e a estrela achou estranha a ausência da jovem, já que é incomum a falta nos ensaios. "Pra um bailarino faltar a um ensaio, ele tá morto. Tanto que todo mundo falava: 'Cadê ela?'. Se ela não chegou, alguma coisa aconteceu".
Ao receber uma ligação do amigo para pedir uma força após reconhecer o corpo da esposa, ela correu para o lado dele e, no local, encontrou Guilherme de Pádua, um dos assassinos.
"Ele ficou ali um tempo, chorando, dizendo: 'Meu Deus, que loucura isso'. Parecia bastante emocionado, muito indignado com tudo", relembra. "Me abraçou também, nem me conhecia. E eu não sei por que olhei o braço do Guilherme. Tinha, na parte do antebraço, arranhão de unha de mulher. Me chamou a atenção aquilo. Guardei pra mim. Era recente. Estava meio em carne viva, meio sangrandinho".
A série documental Pacto Brutal estreia na HBO Max nesta quinta-feira (21), somente para assinantes.
A autora Gloria Perez falou abertamente sobre fazer questão de não dar mais voz aos assassinos da filha, Daniella Perez.
Em entrevista à Folha de S. Paulo nesta terça-feira (19), a famosa comentou a produção do documentário da HBO Max sobre o crime que tirou a vida da filha em 1992. Uma das exigências que ela fez para que o projeto fosse para frente foi a ausência de entrevistas com os assassinos.
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, que foram condenados pelos crimes, não foram ouvidos para a série, e Glória explica o motivo: "Para que entrevistar agora? Para dar palco para psicopata? O que eles têm para dizer a mais do que já foi dito? Se eles tivessem alguma coisa a dizer depois do resultado do júri, eles teriam processado o Estado ou pediriam um novo julgamento. Pediram? Claro que não. Saiu barato à beça para eles".
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