Advogados que assinaram o novo habeas corpus de Deolane Bezerra deram uma explicação para o fato da famosa ter descumprido uma das medidas cautelares
Publicado em 11/09/2024, às 00h10 - Atualizado às 23h26
Deolane Bezerra segue presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste pernambucano, que fica a 280 quilômetros de Recife. Os advogados Josimary Rocha de Vilhena, Rogério Nunes e Luiz Ricardo Rodrigues Imparato assinaram um novo habeas corpus nesta quarta-feira (11) que foi apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A estrela voltou para a prisão preventiva depois de descumprir uma das medidas cautelares, que era não se pronunciar em público. Os profissionais responsáveis pelo novo pedido colocaram uma justificativa para a desobediência da influenciadora digital.
“Ao sair do estabelecimento prisional, a paciente imediatamente informou à multidão que não poderia manifestar-se; contudo, o assédio a seu redor foi excessivo, fato que acabou por desestabilizá-la e então, ela de fato, falou - sem direcionar a fala a qualquer pessoa - que se sentia injustiçada”, diz um trecho do habeas corpus revelado pelo Notícias da TV.
Paulo Gondim, delegado do caso, foi quem pediu para que Deolane fosse presa novamente. “Imediatamente após sua saída da Colônia Penal Feminina do Recife, a investigada deu entrevista aos diversos repórteres que estavam aguardando, falando que era um abuso de autoridade deste subscritor, que 'isso era um abuso de autoridade', 'abuso do Estado do Pernambuco', 'eles são criminosos, uma prisão criminosa e que não havia uma prova sequer”, alegou a autoridade.
No Encontro com Patrícia Poeta desta quarta-feira (11), o advogado Fabiano Machado da Rosa falou sobre Deolane. “É importante que a gente frise que neste momento ela é inocente. Há uma presunção de que pode haver uma culpa. Ela é suspeita. Ela está em prisão preventiva por conta de justamente prevenir que ela na rua possa gerar algum problema para instrução criminal”, declarou o profissional.
“Eu não quero entrar aqui em particularidades, mas a prisão preventiva se justifica justamente para que ela seja afastada do risco de prejudicar o processo de investigação. Para quem nos assiste agora, ela ainda está sendo investigada pela polícia”, enfatizou Fabiano.
