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Famosos / SAÚDE

Especialista avalia recuperação de Lucas Lima após dor no ombro: 'Processo crônico'

Em entrevista à Contigo!, Dr. Carlos Cedano esclareceu mais detalhes da recuperação que Lucas Lima deve seguir após apresentar dor no ombro

Júlia Wasko
por Júlia Wasko
jwasko@perfilbr.com.br

Publicado em 05/02/2025, às 17h43

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Médico explica mais detalhes de recuperação de Lucas Lima após apresentar dores no ombro - Divulgação
Médico explica mais detalhes de recuperação de Lucas Lima após apresentar dores no ombro - Divulgação

Lucas Lima deixou os fãs preocupados ao desabafar sobre uma "dor insuportável" que estava sentindo em um dos seus ombros. O músico informou na última terça-feira (4) que foi ao médico e recebeu uma série de indicações para o tratamento contra um desgaste na articulação acromioclavicular. Em entrevista à Contigo!Dr. Carlos Cedano, Ortopedista e Chefe de Ortopedia do Hospital Regional de Cotia, avalia a recuperação do artista após o diagnóstico. 

"O processo de desgaste é um processo crônico, ou seja, ocorre ao longo de anos e, em fase mais avançada, começa a causar dor. Muitos fatores estão envolvidos no seu surgimento. Predisposição, traumas (principalmente se houver fratura no local), sobrecarga nas atividades, doenças sistêmicas e outros", diz.

"A recuperação não é longa. A movimentação é liberada rapidamente e o esforço vai sendo liberado progressivamente. Após a cirurgia, existe grande melhora da dor, muitas vezes total. Isso depende dos sintomas e do estágio da artrose. Nos casos de desgaste mais leve, o tratamento conservador com fisioterapia pode ser suficiente", acrescenta.

Para contribuir com a recuperação, Dr. Carlos Cedano indica uma série de situações que os pacientes podem evitar. "Atividades que levam a traumas repetitivos no ombro e fortalecimento podem ajudar a evitar a lesão. Para evitar a progressão da artrose, uma vez diagnosticada, podem ser realizadas infiltrações com ácido hialurônico, geralmente a cada 6 a 12 meses (...) O sintoma principal é a dor, que piora com movimentos e esforço", aponta.

O médico ainda destaca que a tendência é a progressão da artrose e da dor. "A fisioterapia pode ajudar no controle da dor e até retardar a progressão. Porém, o desgaste já ocorrido não recupera. A ausência de tratamento provavelmente levará em algum momento a uma dor incapacitante no ombro", conclui.

Apesar disso, há casos em que os pacientes devem se submeter a uma cirurgia. O procedimento consiste em uma ressecção da ponta da clavícula e da área doente da articulação, aumentando o espaço entre os dois ossos que deixam de se tocar: "A cirurgia não interfere na estabilidade e movimentação do ombro e pode ser feita de forma minimamente invasiva através de artroscopia".

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