Em entrevista à CARAS Brasil, o reumatologista Fabio Jennings comenta se espondilite anquilosante, doença de Zé Felipe, pode afetar carreira do cantor
Zé Felipe enfrenta a espondilite anquilosante, doença conhecida como espondiloartrite, desde 2019, e concilia o diagnóstico com a carreira agitada de um cantor de projeção nacional. Em entrevista à CARAS Brasil, o médico reumatologista Fabio Jennings explica tratamento para doença sem cura da estrela do sertanejo: "Efeitos colaterais", revela.
Jennings explica que a doença, capaz de causar fortes dores, não é agravada pela função do cantor ou tem capacidade de prejudicar a carreira de Zé Felipe. Ele afirma que o tratamento da espondiloartrite vem para que os pacientes possam ter uma vida normal, mesmo com o diagnóstico.
"Não, desde que siga corretamente o tratamento e acompanhamento médico propostos. Aliás, o objetivo do tratamento é devolver à pessoa a rotina de vida que sempre teve", afirma o médico. Jennings também explica como o tratamento acontece.
"Inicialmente, o tratamento com medicamentos é feito com anti-inflamatórios comuns. Mas, caso não melhore ou ocorram efeitos colaterais, são indicados os tratamentos biológicos —anticorpos de um mesmo clone reproduzidos em laboratório que se direcionam a neutralizar as moléculas (citocinas inflamatórias) que causam a inflamação."
"Temos vários agentes desse tipo aprovados para uso no Brasil com resultados eficazes e seguros. Mais atualmente, surgiram novos medicamentos, os Inibidores das Janus Kinases (iJAK) que são usados via oral para o controle da doença. É importante ressaltar que o tratamento não medicamentoso também é fundamental, como a melhora dos hábitos de vida e exercícios físicos regulares", acrescenta.
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