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Famosos / ENTREVISTA

Miguel Roncato desabafa sobre renúncias impostas pela carreira: 'Bastante duro para mim'

Miguel Roncato fala sobre personagem da série Reis e relembra história de vida em entrevista exclusiva à CARAS Brasil

Paulo Henrique Lima
por Paulo Henrique Lima
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Publicado em 26/11/2024, às 19h27

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Miguel Roncato também integra o elenco de Senna - Reprodução/Instagram
Miguel Roncato também integra o elenco de Senna - Reprodução/Instagram

Miguel Roncato tem se dedicado às gravações de Reis, série bíblica da Record que está na sua última fase, onde divide cena com seu irmão, o também ator Fernando Roncato. Antes de alcançar a carreira de sucesso, os irmãos enfrentaram alguns desafios no caminho. Em entrevista à CARAS Brasil, Miguel desabafa sobre renúncias impostas pela carreira: "Bastante duro para mim", diz.

"Eu amo os épicos. Quando tenho a oportunidade de interpretar um personagem de época, sempre analiso com carinho. O Elá é um príncipe na 12ª temporada prestes a tornar-se rei de Israel na temporada 13, que ainda estamos filmando. Um personagem bastante marcante, que aborda dependência alcoólica, conflitos familiares, ambições de vida e personalidade. Um prato cheio. Tem sido interessante esse desafio", comemora.

Para o papel, a produção da série já pensou no laço familiar que Miguel tem com Fernando na vida real. Ele conta à reportagem sobre a valorização do trabalho dos dois e o quão importante é não recusar papéis com cenas marcantes ou relação próxima aos do irmão.

"O convite surgiu exatamente dessa forma, com o intuito de contracenarmos juntos mais uma vez. Estar em família no estúdio é uma experiência ótima, então quando temos essa oportunidade, dificilmente abrimos mão. Estivemos juntos recentemente na série “Todo Dia a Mesma Noite” da Netflix. Foi incrível. E dessa vez, estamos fazendo um projeto de época em Reis. Nossa relação é muito respeitosa e amorosa. Somos parceiros de vida e profissão. Só agradecer!", conta.

Viver um personagem histórico forte como o Elá foi um desafio encarado com naturalidade. Roncato afirma ter a melhor relação possível com a religião e não vê problema ou tabu em falar sobre o tema.  "É a fé e o amor que me movem. Fui criado no cristianismo. Deus está presente na minha vida em todos os sentidos."

História de vida

Marcado como o Samuel de Cheias de Charme (2012), Miguel destaca a coragem para realizar o sonho de viver da arte. Ainda adolescente, ele deixou o interior do Rio Grande do Sul para buscar oportunidades no teatro em São Paulo.

"O mais difícil foi dar o primeiro passo. Sou do interior do Rio Grande do Sul. Mudar para São Paulo, aos 13 anos, em busca de um sonho e romper laços de afeto de uma vida foi bastante duro para mim. Eu acabei deixando de viver muitas coisas, mas também tive a oportunidade de viver outras que só aconteceram graças a essa decisão importante de mudar de cidade e batalhar por um espaço nas artes cênicas", relembra.

"Aos poucos, venho conquistando o meu espaço, construindo a minha carreira de forma sólida e me entendendo como um artista apaixonado pelo meu ofício e disposto a mergulhar fundo em grandes desafios. O resto é consequência. Importante mesmo é realizar trabalhos e contar histórias substanciais que toquem o coração das pessoas e influenciem suas vidas de alguma forma", diz ainda o ator.

Em 2018, ele concluiu uma importante etapa na vida profissional. Por quatro anos, estudou Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, oportunidade que lhe garantiu mais conhecimento sobre o meio em que escolheu trilhar.

"Eu gosto de estudar. Estou sempre fazendo cursos com base na minha curiosidade mesmo, sendo eles da minha área ou não. E tem muitos ainda que quero fazer. Escolhi o jornalismo justamente pelo fato de, enquanto artistas, estarmos a todo momento lidando com a imprensa. Somos aliados. Quando um artista realiza um trabalho, ele quer que esse trabalho seja divulgado e visto pelo maior número de pessoas possível. Então o jornalismo agregou esse olhar na minha profissão de ator: entendimento e melhor relação com a comunicação social enquanto difusor de cultura", conclui. 

VEJA PUBLICAÇÃO DE MIGUEL RONCATO:

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