O jogador de futebol Neymar Jr. foi condenado por não pagar parto do filho, Davi Lucca, e ficou anos em batalha com médico na Justiça; veja
Você sabia que Neymar Jr. já foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização ao médico que fez o parto do seu filho Davi Lucca, que hoje tem 12 anos? O obstetra Herbert Kramer processou o jogador e a mãe da criança, Carol Dantas, por não ter recebido os honorários médicos pelo seu trabalho em 2011. O caso se arrastou por quase nove anos, até que as partes chegaram a um acordo em março de 2020. Confira como tudo aconteceu!
Segundo o médico Herbert Kramer, na época, ele e seus dois assistentes saíram de Santos para fazer o parto de Davi Lucca no Hospital São Luiz, em São Paulo, a pedido da família de Neymar Jr. Eles permaneceram na capital por três dias, fechando a clínica do médico no litoral paulista. Além disso, eles acompanharam intensivamente a gravidez de Carol Dantas, que teve complicações e precisou antecipar a cesariana.
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Kramer alegou que, antes do parto, ele e a família de Neymar Jr. haviam acertado apenas o pagamento do parto, sem detalhar os honorários médicos. Essas horas prestadas para o atendimento médico de Carol Dantas geraram a discordância. O médico disse que procurou a família do jogador para cobrar R$ 45 mil de honorários, mas não obteve resposta. Por isso, ele entrou com uma ação em 2012, pedindo R$ 51 mil de indenização, valor que seria repartido aos dois profissionais que participaram do parto.
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Neymar Jr. contestou o valor cobrado pelo médico, alegando que era muito acima da média pelo fato de envolver uma pessoa famosa. Em 2016, ele emitiu uma nota oficial dizendo que sempre se ofereceu a pagar, mas pagar o justo. Ele também afirmou que o médico não tinha provas de que havia prestado os serviços que alegava.
Em outubro de 2016, a Justiça considerou procedente o pedido do médico e condenou, em 1ª instância, Neymar Jr. e Carol Dantas. No entanto, o valor da indenização a ser pago deveria ser apurado com mais detalhes. O processo continuou sem que as partes chegassem a um consenso sobre os honorários.
Em 2017, o Tribunal manteve a primeira decisão e arbitrou em R$ 15 mil a indenização destinada somente aos dois assistentes de Kramer (a ser repartida). Neymar Jr. acatou a ordem e depositou a quantia em juízo, e correções. Restava apenas a definição dos honorários prestados exclusivamente por Kramer no valor de 30 mil, mas não houve acordo.
Após quase nove anos de disputa judicial, Neymar Jr. e o médico formalizaram acordo e encerraram o processo em 2020. A equipe do profissional comunicou à Justiça que havia chegado a um acordo com Neymar Jr., mas a quantia não foi informada.