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Padre Fábio de Melo revela que já trabalhou com Carnaval: ‘Me encanta’

Padre Fábio de Melo revela emprego antes de se dedicar à teologia; saiba mais

Isabela Bisordi
por Isabela Bisordi

Publicado em 09/12/2024, às 12h15

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Padre Fábio de Melo revela emprego antes de se dedicar à teologia; saiba mais - Reprodução/SBT
Padre Fábio de Melo revela emprego antes de se dedicar à teologia; saiba mais - Reprodução/SBT

A trajetória de Fábio de Melo antes do sacerdócio revela uma faceta pouco conhecida do religioso: a admiração pelo Carnaval. Em entrevista ao programa The Noite com Danilo Gentilli, que foi ao ar na última sexta-feira (06), o padre e cantor revelou que, durante cinco anos, se dedicou à criação de projetos carnavalescos.

Qual era o trabalho do padre Fábio de Melo?

O religioso comentou que, antes de se dedicar à teologia e à Igreja Católica, trabalhou durante cinco anos com a data comemorativa. “Eu trabalhava no Carnaval antes de entrar para o seminário, fazia projetos de carros alegóricos e desenvolvimento de enredo”, explicou. 

Na época, o padre trabalhava com as escolas de samba na cidade em que nasceu, Formiga (em Minas Gerais). “Eu estava com tudo preparado para vir fazer estágio na Mocidade Independente de Padre Miguel, no Rio de Janeiro, e aí eu entrei no seminário”, recordou.

Qual é sua opinião sobre a data?

Fábio de Melo comentou sobre o fascínio pelo mundo carnavalesco. “Acho uma riqueza fantástica do ponto de vista cultural, de você contar uma história através de alegorias e de pessoas fantasiadas. Me encanta você colocar na avenida e tornar compreensível um fato, uma cidade ou uma história a partir da arte cênica”, opinou. 

Apesar disso, explicou que desejava ser padre desde a infância, quando todas as suas brincadeiras envolviam a religião, e por isso, dedicou-se aos estudos da teologia. “É bom quando você é capaz de escolher uma realidade sem desprezar outra. É bom quando você descobre, na gama de suas possibilidades, aquilo que realmente é essencial para você. Eu gosto do Carnaval, mas ele não era essencial. Eu posso viver sem o Carnaval, mas eu não saberia viver sem ser padre”, refletiu o padre.

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