Popó faz duro desabafo após descobrir morte de Maguila: 'Referência de superação'

Acelino Freitas, o Popó, falou pela primeira vez na tarde desta quinta-feira (24) sobre a morte de José Adilson dos Santos Rodrigues, o Maguila, aos 66 anos. Ele contou sobre como o lutador sempre foi uma referência de superação para ele, que também passou a vida nos ringues.

Em entrevista à Quem, o veterano falou sobre a dura perda: "Para mim sempre foi uma referência de superação. Ele foi um sergipano que me deu muita esperança de um pobre e nordestino pode sim!", iniciou.

"Maguila uma vez lutou com o cinturão do Mundo Hispano em um canalde TV. Eu estava começando no boxe e assistindo pela TV em casa. Lembro que falei: 'Um dia vou ter esse cinturão'. Um cinturão vermelho, do Mundo Hispano. O primeiro cinturão que disputei como profissional foi do Mundo Hispano. Maguila sempre foi a minha referência", continuou Popó.

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Por fim, ele agradeceu o legado criado por Maguila para o esporte brasileiro e falou sobre sua passagem após a confirmação da morte: "Meu irmão, descanse em paz. O Brasil e o boxe te ama muito. Obrigada por tudo o que você fez pelo boxe", concluiu o atleta.

Doença que causou a morte de Maguila

Nesta quinta-feira (24), o Brasil perdeu um dos maiores nomes de sua história no boxe, José Adilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila. Aos 66 anos, ele faleceu após anos lutando contra uma demência pugilística, também conhecida como encefalopatia traumática crônica (ETC).

Em entrevista à Contigo!, o Dr. Guilherme Rossoni, médico neurocirurgião, esclarece sobre a doença que causou a morte do ícone do esporte. "Com esses impactos repetitivos na cabeça, o cérebro sofre danos que afetam a memória, o comportamento e a cognição", iniciou.

"É uma doença que se desenvolve gradualmente, com sintomas como dificuldade de raciocínio, tremores, problemas de equilíbrio e até alterações do humor. Ainda que não seja diretamente fatal, ela pode contribuir para a deterioração significativa da saúde, trazendo diversos problemas que comprometem a qualidade de vida. Em estágios avançados, pode levar a complicações que aumentam sim o risco de morte", declara.

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