Quem era o copiloto do avião que caiu em Vinhedo? Humberto deixa 4 filhos

O avião que caiu em Vinhedo, São Paulo, nesta última sexta-feira (9) estava sendo copilotado por Humberto de Campos Alencar e Silva, que morreu ao lado do piloto Danilo Santos Romano e outras 60 vítimas da tragédia. Descubra quem era o copiloto:

Humberto tinha 61 anos, estava nesta carreira há 40 anos e acumulava mais de 5 mil horas de voos, tendo sobrevoado todos os estados brasileiros. O veterano foi contratado pela Voepass, empresa do ATR-72 que sofreu a queda, em 2019, mas já havia trabalhado para outras cinco concorrentes.

Ao lado da família, ele morava em Jandira (SP), mas passou boa parte da vida visitando os pais Bernardo Pereira da Silva e Estelita Campos Alencar em Esperantina (PI). Nos últimos anos, o pai de Humberto se mudou para Iporanga, em São Paulo, onde o corpo do copiloto foi sepultado.

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Além disso tudo, o profissional era "um homem de fé" segundo a Diocese de Osasco. Eles afirmam que Humberto era o encarregado pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Jandira e era considerado um "membro ativo".

Humberto também deixa três filhos Leonardo, Gabriel,Juliana e Bernardo que lamentaram a perda do copiloto às vésperas do Dia dos Pais. ''Por mim, deem um abraço apertado nos seus pais'', escreveu um deles nas redes sociais.

O SEPULTAMENTO

Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61 anos, era o copiloto do avião ATR-72, da Voepass, que caiu em Vinhedo, São Paulo, nesta última sexta-feira (9). Ele foi velado nesta segunda-feira (12) após ser vítima do grave acidente e, segundo o pai de Humberto, ele havia escolhido como seria seu sepultamento antes da morte.

Ao G1, Bernardo Pereira da Silva, de 87 anos, contou que o filho queria ser velado no Vale do Ribeira por ter muito apreço pela região: “Ele sempre falou isso: ‘pai, não esqueça. Quando eu morrer, eu quero sepultado em Iporanga’. Falou várias vezes, para mim, aos irmãos, para esposa”.

Morador de Jandira, em São Paulo, Humberto foi velado nesta manhã na Câmara Municipal de Iporanga e foi sepultado no cemitério da cidade. O pai do copiloto afirmou que a família frequenta a cidade desde que ele tinha 9 anos pois adquiriram um imóvel no local.