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Quem mandou prender Gusttavo Lima? Juíza foi acusada de abuso de autoridade

Tráfico de pessoas, abuso de autoridade e manipulação de processos: conheça Andrea Calado da Cruz, a juíza que mandou prender Gusttavo Lima

Redação Contigo!
por Redação Contigo!

Publicado em 24/09/2024, às 14h50

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Quem mandou prender Gusttavo Lima? Juíza foi acusada de abuso de autoridade - Reprodução/Instagram
Quem mandou prender Gusttavo Lima? Juíza foi acusada de abuso de autoridade - Reprodução/Instagram

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou na tarde desta segunda-feira (24) a prisão de Gusttavo Lima, investigado pela operação Integration, a mesma que resultou na detenção de Deolane Bezerra. Quem solicitou o cárcere do cantor foi a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que parece ter um histórico um tanto quanto polêmico. Saiba as acusações:

Manipulação de processo

Segundo a Folha de S.Paulo, a magistrada já foi acusada de manipular um processo em 2014. Em janeiro daquele ano, ela foi alvo de uma representação protocolada pela direção da sub seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Vitória de Santo Antão, onde trabalhava. 

Em nota, o procurador e então presidente da OAB de Vitória de Santo Antão, Washington Luis Macedo de Amorim defendeu que a distribuição de processos entre os juízes deveria ser por sorteio e "não da forma impositiva que a juíza Andrea Calado da Cruz vem determinando, sem amparo legal". 

O documento foi emitido após uma funcionária da justiça se negar a seguir uma orientação de Andrea com base no que foi dito pelo juiz diretor de forro mas "foi coagida moralmente pela magistrada a proceder de forma irregular", como diz a nota.

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Andrea ainda foi alvo de mais uma acusação no documento: "Depois de despachar uma prisão processual no mesmo processo, ao verificar uma arquissão de sua suspeição nos autos, a juíza teria ainda determinado a lavratura de uma certidão falsa, dando inverídica informação de que o sistema de distrição forense estava fora do ar no momento do aforamento do inquérito"

Então, o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves declarou que a conduta da juíza era "incompatível com a dignidade da magistratura, bem como fere os princípios constitucionais da moralidade e da legalidade".

Prisão de jornalista

Neste ano, Andrea também mandou prender preventivamente o jornalista Ricardo Antes por crimes de injúria, calúnia e difamação após algumas publicações. Os posts em questão denunciavam um suposto esquema de corrupção no São João de Caruaru, maior cidade do Agreste de Pernambuco.

O comunicador, porém, conseguiu habeas corpus e não foi parar na cadeia. A situação foi considerada pelo Ministério Público como “abuso de autoridade” por parte da juíza. 

Possível envolvimento com tráfico de pessoas

Ela também foi convidada a depor na CPI na Câmara dos Deputados em 2013 após um pedido do deputado federal Luiz Couto (PT-PB). Na época, a comissão investigava tráfico de pessoas e convidou a magistrada para ouvir a respeito de seu envolvimento na facilitação em uma concessão de guarda provisória de uma criança em Olinda.

“A Corregedoria-Geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou documentação acusando a magistrada por favorecimento a um casal formado por um piloto norte-americano e uma esteticista carioca, com residência em Fort Lauderdale, cidade da Flórida. Ambos não estavam inscritos no Cadastro Nacional de Adoção – como prevê a lei – e passaram na frente de 37 famílias olindenses”, disse o deputado no requerimento.

Segundo registros da câmara, a sessão para ouvir Andrea Calado da Cruz acabou não acontecendo.