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Famosos / DESABAFO

Sofia Vergara relembra assassinato de irmão: “Destruiu minha família”

Rafael Vergara, irmã da atriz protagonista da série Griselda, tinha apenas 27 anos em 1998 quando foi assassinado nas ruas de Bogotá

CAMILA GOMES | @CAMILAGMS
por CAMILA GOMES | @CAMILAGMS

Publicado em 19/08/2024, às 15h54

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Sofia Vergara como Griselda Blanco - Divulgação/Netflix
Sofia Vergara como Griselda Blanco - Divulgação/Netflix

Sofia Vergara, atriz que interpreta a rainha colombiana Griselda Blanco na minissérie da Netflix, relembrou do assassinato de seu irmão mais velho, Rafael, aos 27 anos, em 1998. 

Em entrevista à Variety, a artista comentou sobre como a minissérie se conecta com sua vida pessoal. Vergara revelou que na época, negociou com o Cartel, mas o caso acabou com o sequestro e assassinado do irmão nos anos 90.

Destruiu minha família e destruiu minha mãe. Mudou completamente nossas vidas. Não sabíamos o que estava acontecendo, e por que ele havia sido morto." 

Sofia já vivia com o filho, Manolo, em Miami, e realizou a mudança da mãe e dos irmãos caçulas para viver com ela nos Estados Unidos. “Foi difícil, porque eu tinha que assumir a responsabilidade por toda a minha família”. O pai da atriz, Julio Sr., permaneceu na Colômbia até sua morte, em 2009.

A atriz, que também ficou conhecida mundialmente por seu papel na série de comédia Modern Family, contou que precisou tomar medicações para dormir durante as filmagens de Griselda.

“Nancy me disse: 'Você está matando, gritando, chorando — tudo — durante o dia. Você vai para casa e seu corpo não sabe que você não estava fazendo essas coisas de verdade, sentindo essas coisas.' Então eu tive que começar a tomar um pouco de Xanax à noite para me acalmar. Eu não estava preparada para isso. Eu não sabia. É por isso que os atores enlouquecem! Como eles fazem isso por anos?”, explicou.

Além da história do irmão, Vergara confessou que conseguiu se identificar com sua personagem por ser mãe solteira. “Eu tive que me controlar, tipo, 'Sofia, essa mulher acabou de matar centenas de pessoas e crianças.' Era muito difícil não romantizá-la ou fazer parecer que ela era a heroína”, concluiu.