Assassino de Eloá, Lindemberg pede redução de pena após trabalhar e fazer cursos na prisão; ele foi condenado a 39 anos após o crime
Quinze anos depois do assasinado de Eloá, Lindemberg Alves, o assassino da jovem, que foi condenado a 39 anos de prisão, pediu redução da pena. A justificativa seria de que ele trabalhou e fez um curso de empreendedorismo dentro da prisão.
De acordo com as informações divulgadas pelo G1, o pedido foi feito no final do mês de fevereiro, mas Lindemberg ainda não teve resposta. Segundo o documento obtido pelo site, ele pede redução da pena em 109 dias. São 107 dias referentes a 323 dias em que o assassino trabalhou entre 2021 e 2024 na prisão. Isso porque, de acordo com a lei, os presos podem reduzir um dia de pena a cada três dias trabalhados. Além disso, os cursos feitos por ele podem diminuir mais dois dias.
A defesa dele afirmou ao G1 que “a remição por estudo e trabalho faz parte da função ressocializadora, permitindo a evolução do preso e facilitando seu retorno à sociedade”, e alegou que Lindemberg trabalha e estuda desde o começo do cumprimento da pena. O rapaz foi preso em flagrante em outubro de 2008, após deixar Eloá presa em cárcere privado junto com outros amigos. No momento em que a polícia entrou no local, após 5 dias, ele havia atirado e matado na jovem.
Desde então, ele está preso na P2 de Tremembé, em São Paulo. A sentença foi de 98 anos de prisão, mas em 2013 foi reduzida para 39 anos. Em 2021 conseguiu ir para o regime semiaberto, benefício que foi revogado quatro meses depois. Em 2022, progrediu novamente ao semiaberto, no qual está até hoje. Esse regime permite que os presos tenham saídas temporárias.
