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Colunas / Gabriel Perline / ação judicial

Grupo LGBT move processo contra Jojo Todynho após remoção de música e foto com Michelle Bolsonaro

Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ move processo contra Jojo Todynho. Entidade acionou a Justiça após a remoção de música e foto com Michelle Bolsonaro

Gabriel Perline
por Gabriel Perline

Publicado em 04/10/2024, às 15h15

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Jojo Todynho é acionada na Justiça após entendida abrir processo contra ela - Reprodução/Brazil News/Manuela Scarpa
Jojo Todynho é acionada na Justiça após entendida abrir processo contra ela - Reprodução/Brazil News/Manuela Scarpa

A entidade Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ abriu um processo judicial contra Jojo Todynho. Recentemente, a cantora anunciou que irá retirar a música Arrasou, Viado das plataformas digitais e publicou um registro ao lado de Michelle Bolsonaro. As duas situações provocaram não só a ira de seus fãs, que a acusaram de se apropriar da pauta LGBTQIAP+ para se autopromover, mas da associação.

Após participar de um evento do PL Mulher, ao lado da ex-primeira-dama, Jojo Todynho declarou em suas redes sociais que é uma "mulher preta e de direita". Com os últimos desdobramentos e falas da cantora, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ questionou os motivos para ela ter apoiado a comunidade LGBTQIA+ desde o início de sua carreira artística. No clipe da música Arrasou, Viado, a funkeira ainda usou um maiô com as cores do arco-íris.

Na produção, Jojo Todynho reuniu líderes do movimento gay e mostrou mensagens contra o preconceito, além de enfatizar que era a favor do movimento. Em 2022, a cantora chegou a participar da Parada LGBT em São Paulo. Com todas essas provas, a entidade entrou com um processo judicial contra a cantora.

"Foram feitas acusações de que a cantora estaria fazendo 'pinkwashing', expressão esta que consiste na prática de artistas ou marcas famosas apelarem e usarem o poder de consumo da comunidade LGBTI+ para avançar em suas carreiras profissionais, sem estabelecer um compromisso real com essa comunidade", diz um trecho da ação. As informações foram publicadas em primeira mão por Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, e confirmadas pela coluna.

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTQI+ pede que a cantora seja obrigada a responder, em até 48 horas, diversos questionamentos. A ação judicial questiona se a música Arrasou, Viado é uma homenagem à comunidade LGBTIAP+, o que motivou sua decisão de removê-la das plataformas de streaming e se a produção foi "objeto de monetização e comercialização". Eles ainda solicitaram que ela explique se sua fala sobre ser uma "mulher preta e de direita' significa abandonar o compromisso com a causa LGBTI+ manifestado ao longo da carreira".

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*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko