Recém-casados, empresário e assistente financeira perderam os noivos em acidentes de moto na mesma avenida; saiba mais
Nove anos separaram os acidentes de moto que provocaram a perda da noiva do empresário Edgar Campos, 47 anos, e do noivo da assistente financeira Magali Lázara Campos, de 41 anos, na Avenida Brasil, em Belo Horizonte. Anos depois, os dois se conheceram por uma coincidência e, há 1 mês, se casaram.
"Perdemos nossos noivos na mesma avenida: os dois morreram de acidente de moto, em setembro, mas em anos diferentes. O dela morreu em 2004 e a minha, em 2013", contou Edgar ao UOL. À época dos respectivos acidentes, o rapaz estava em um relacionamento de 7 anos e Magali estava em uma relação de 8 anos.
Edgar e Magali se conheceram por meio do trabalho. Ela atuava em uma empresa da qual ele era cliente. A interação entre os dois era restrita ao profissional até o momento em que descobriram terem sido vítimas de tragédias muito parecidas.
"Tanto que somente no dia do acidente da ex-noiva dele que falei algo do lado pessoal. Dei os sentimentos e disse que passei pela mesma situação. Então, aí começamos a conversar um pouco mais, mas sem interesse nenhum", relatou Magali.
Seis anos depois, em 2019, uma mensagem enviada equivocadamente reatou o contato entre os dois: "Um dia por engano mandei um emoticon de beijinho que era para mandar para minha mãe, mas mandei para ele. Ele voltou com três de coração".
O rapaz a convidou para jantar e, seis meses depois, eles já estavam morando juntos. No último dia 15, os dois oficializaram a união com uma celebração no restaurante de que Edgar é propietário. "Nosso aniversário é próximo e sempre comemoramos juntos: eu faço dia 7 de junho e ele, 18. Em uma dessas festas, ele me pediu em casamento no meio de todo mundo", recordou Magali.
Em registro compartilhados nas redes sociais, é possível ver os dois homens trocando socos e caindo no chão perto de uma estante de halteres. Poucos momentos depois, eles são separados.
Segundo o G1, um dos envolvidos no conflito afirmou à Polícia que eles já haviam se desentendido no passado e que o conflito teria começado porque o outro rapaz estaria "olhando e debochando" enquanto ele se exercitava.