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O que é atrofia vaginal? Esposa de Stenio Garcia vive sério problema de saúde

Em entrevista à Contigo!, a ginecologista Patrícia Barbosa explicou sintomas sofridos pela esposa de Stenio Garcia, que foi diagnosticada com atrofia vaginal

Contigo Digital Publicado em 04/05/2024, às 18h18 - Atualizado em 05/05/2024, às 12h15

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Problema de saúde da esposa de Stenio Garcia a levou a contratar garota de programa - Foto: Reprodução / Instagram
Problema de saúde da esposa de Stenio Garcia a levou a contratar garota de programa - Foto: Reprodução / Instagram

Marilene Saad, esposa de Stenio Garcia, revelou que um problema de saúde chamado atrofia vaginal foi o motivo que a levou a contratar uma garota de programa para seu marido. Em entrevista à Contigo!, a ginecologista Patrícia Barbosa explicou detalhes envolvendo a situação da famosa e destacou que esta é uma condição muito comum entre mulheres, principalmente no período da manopausa e puerpério (pós parto). 

"Atrofia vaginal é uma queixa comum entre mulheres na transição menopausal, pós menopausa, puerpério ou pelo uso prolongado de anticoncepcionais. É um sintoma de ressecamento vaginal que pode vir acompanhado de fissuras vaginais e até mesmo desconforto na relação sexual", disse a especialista. 

Ela conta que atualmente o termo não é mais utilizado pela classe médica, que costuma nomear como Síndrome Geniturinaria. Entre os sintomas estão atrofia, dispareunia, incontinência urinária (perda de urina), fissuras e infecções vaginais de repetição.

"A atrofia ou ressecamento vaginal pode ocorrer por causas hormonais ou perda de colágeno na região íntima, levando a uma alteração do pH vaginal e desequilíbrio de flora", conta Patrícia, que ainda destaca que a atrofia vaginal não é um caso que requer cirurgia, mas precisa de cuidados especiais para melhorar a saúde íntima da mulher. 

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"O tratamento irá depender da causa, idade e comorbidades da paciente. Por exemplo, se a mulher estiver na menopausa será necessário avaliar terapia de reposição hormonal tópica e sistêmica (principalmente com estradiol), hidratação íntima, associado ou não ao uso de tecnologias (laser íntimo, radiofrequência ou campo eletromagnético). Muitas vezes também podemos associar o uso de ácido hialurônico para melhorar a hidratação local e fissuras", avalia a médica.

A especialista também alerta que há riscos caso a síndrome não seja tratada corretamente, causando ainda mais desconforto e perda na qualidade de vida. "Os maiores riscos são fissuras crônicas (pequenos cortes na vulva), ardência, dor na relação sexual, perda de urina e infecções de repetição"

"Hoje em dia falamos muito em Medicina preventiva e na região íntima não deve ser diferente, a partir dos 35 anos temos uma perda importante de colágeno corporal e na região íntima também. O ideal é avaliar com o seu ginecologista ou médico assistente sobre os tratamentos como prevenção, além de manter os seus exames ginecológicos em dia", finaliza.