Cantor fez show em São Paulo e curtiu Rock in Rio antes de ter prisão preventiva decretada. Gusttavo Lima é investigado por lavagem de dinheiro
Gabriel Perline Publicado em 23/09/2024, às 16h59 - Atualizado às 17h00
Gusttavo Lima mal imaginava que poderia estar atrás das grades ao realizar suas últimas aparições públicas. O cantor se apresentou no Jaguariúna Rodeo Festival, em São Paulo, e esteve no Rock in Rio, no Rio de Janeiro, antes de ter um mandado de prisão expedido. Nesta segunda-feira (23), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva do artista por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, o mesmo que prendeu Deolane Bezerra.
A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em meio às investigações da Operação Integration, que investiga o crime supostamente praticado por inúmeras pessoas, incluindo Gusttavo Lima e Deolane Bezerra. Além da prisão, a decisão também inclui a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo e eventual porte dele. De acordo com Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a operação mira uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.
Em setembro deste ano, Gusttavo Lima anunciou em suas redes sociais que não tinha qualquer envolvimento com um avião apreendido durante a operação. A aeronave, apreendida pela Polícia Civil de São Paulo durante uma manutenção em Jundiaí, no interior de São Paulo, está no nome da empresa do cantor.
O avião é propriedade da Balada Eventos e Produções Ltda., empresa do cantor Gusttavo Lima, e foi fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft. A aeronave é homologada para transporte, com capacidade para 11 pessoas, incluindo uma tripulação mínima de dois pilotos, mas não possui permissão para operação de táxi aéreo.
A equipe de Gusttavo Lima justificou que o avião foi vendido por meio de um contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uma empresa. Ou seja, ele estaria registrado como operadora somente até o deferimento do processo de transferência pelo órgão.
*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko
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