Justiça arquiva inquérito sobre caso de Nahim após polícia confirmar morte acidental; entenda

Mais de cinco meses após Nahim morrer por ingerir bebida alcoólica, cocaína e remédio contra insônia, a Justiça de São Paulo arquivou o inquérito a pedido do Ministério Público (MP), logo após a Polícia Civil concluir que o óbito foi acidental. A informação foi divulgada no dia 10 de outubro no site do Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

"Ciente do arquivamento promovido pelo Ministério Público (...) remetam-se os autos ao arquivo com as cautelas de praxe", aponta um trecho da decisão judicial. A Promotoria responsável pelo caso já havia concordado com a Polícia Civil que concluiu que a morte de Nahim ocorreu após o uso de bebida alcoólica, cocaína e remédio contra insônia, o que contribuiu com sua queda acidental. Ou seja, o Ministério Público (MP) descartou a hipótese de que ele teria sido vítima de um crime.

No dia 13 de junho, Nahim foi encontrado morte em sua casa em Taboão da Serra, em São Paulo. Conforme a Promotoria, a investigação policial e o laudo pericial apontaram que as condições, como sua idade avançada, doença cardíaca e ter somente 20% da visão contribuíram para a sua morte.

Segunda a Polícia Técnico-Científica, o cantor tinha cardiopatia isquêmica crônica, doença grave que afeta o fluxo sanguíneo para o coração após apresentar acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias. Já os peritos informaram que Nahim misturou bebida alcoólica, cocaína e remédio contra insônia, tendo um mal súbito. Em seguida, ele tropeçou em sua escada, caiu e bateu a cabeça no chão. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ele foi a óbito principalmente por intoxicação de cocaína e traumatismo craniano, aliado aos demais fatores.

O 1° Distrito Policial (DP) chegou a investigar o caso como "morte suspeita", mas não encontrou indíces de envolvidos em um possível crime contra ele. A residência de Nahim não apresentava sinais de invasão ou roubo e, após os depoimentos, foi confirmado que ele de fato caiu da escada. As testemunhas ouvidas na delegacia confirmaram que o artista fazia uso "esporádico ou recreativo" de cocaína.

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*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko