O cantor conta como usou o trabalho para superar a perda do filho e do pai
Depois de cinco anos sem gravar, foi no trabalho que ele buscou sua terapia, lançando Ser Humano. "Neste disco, pulei algumas fogueiras altas e pesadas. O samba é um refúgio, sempre. Tive momentos em que pensei em adiar, mas fui adiante", reflete. "Ficar em casa pensando e remoendo tudo que aconteceu? Não! Ia para o estúdio encontrar meus amigos. Esse foi meu grande remédio", explica.
Os infortúnios também fizeram com que o cantor ficasse mais atento à saúde e buscasse seguir as recomendações médicas. Aos 56 anos, ele não nega o medo de morrer, e sentencia brincando: "Não quero nem pensar em deixar esta terra bonita, comidas, bebidas e os biquínis da praia. Isso me apavora."
*Com reportagem de Tatiana Ferreira