Em emocionante declaração, o economista recordou algumas tristes situações que já viveu ao longo da vida
Figurinha carimbada nas telas da Globo após o Big Brother Brasil 21, Gilberto abriu seu coração mais uma vez sobre o ataque homofóbico que sofreu nos últimos dias, durante o Papo de Segunda, nesta segunda-feira, 17, pelo GNT.
Sincero, o economista revelou que sente ser um porta-voz para muitas pessoas que já foram expostos a situações de constrangimento e recordou alguns dos tristes momento que passou na sua vida.
"Várias vezes na igreja, na universidade, em outros lugares, sofri ataques e não tinha para quem recorrer. Vou recorrer para quem? Tenho que chegar no trabalho 8h, sair 17h, ir para a faculdade 18h. Então assim, é aguentar calado e esperar, não tem muito como recorrer", recordou ele.
"Então, é importante a gente acabar com isso. Dar proteção, meios e oportunidades para que as pessoas, de fato, abram a boca e falem: 'Não dá mais, estou passando por isso'. Coisa que, por muito tempo, a realidade é que não tem como você recorrer. Você grita, grita, grita, mas parece que ninguém te ouve. Isso era o que queria falar no Big Brother, é o que falo agora e vou falar para sempre. Precisamos dar voz, não só para mim, mas para todos os Gils que vivem no anonimato, que sofrem, apanham, lutam e gritam muito, muito alto, mas não tem pessoas para ouvir", falou.
Em um vídeo publicado no stories do Instagram, o economista apareceu animado como sempre segurando a credencial: "Eu tenho o crachá da Globo, em nome de Jesus. Olha aqui!".
O nordestino não segurou a felicidade e fez questão de mostrar a foto 3x4 que está no crachá. "Brasil, estou muito feliz. Venci na vida", finalizou o vídeo.