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Tony Ramos vira empresário musical nos bastidores do filme Chocante

O ator faz participação afetiva no longa, que conta ainda com Bruno Mazzeo e Pedro Neschling

Por Ligia Andrade / Fotos: Barbara Veiga/Divulgação Publicado em 05/03/2017, às 13h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Tony Ramos no bastidor do filme Chocante - Fotos: Barbara Veiga/DIVULGAçãO
Tony Ramos no bastidor do filme Chocante - Fotos: Barbara Veiga/DIVULGAçãO
O convite partiu do ator Bruno Mazzeo. E Tony Ramos aceitou prontamente fazer uma participação afetiva no filme Chocante, interpretando Lessa. “Gosto de realimentar, de experimentar como ator. Isto aqui é um exercício. Espero me divertir”, vibra. A banda Chocante alcançou o estrelato nos anos 1990 e caiu no ostracismo. Vinte anos depois, eles se reúnem novamente, no velório de um dos integrantes, morto precocemente. Deste encontro, Téo (Bruno Mazzeo), Tim (Lucio Mauro Filho), Toni (Bruno Garcia) e Clay (Marcus Majella) têm a ideia de reviver a antiga banda para um único show, relembrando, ainda que por alguns instantes, as glórias do passado. “Esse ex-empresário que faço quer que tudo seja do jeito dele, sugere um quinto elemento para o grupo. Ele é old fashion, parou nos anos 1970, mas tem as suas estratégias para montar os shows. Lessa se encanta com a oportunidade de fazer algum dinheiro, é pragmático”, analisa Tony.

Amizade é o tema central
Rod, interpretado por Pedro Neschling, entra então para completar o time nessa aventura. “É o meu primeiro roteiro, escrevi ao longo de um ano. Não pensei em fazer este filme como ator convidado, nunca me escalei para o personagem, até que o Bruno me convenceu. Rod é de outra geração, todo tecnológico. Ele venceu um reality show. Esse é um projeto diferente, em que a amizade é o tema central. O grupo tem muita afinidade e é a oportunidade perfeita para um trabalho divertido”, explica o ator.
Também estão no elenco de Chocante Renata Gaspar, Klara Castanho, Débora Lamm e Priscilla Assum. “O clima é de diversão. Não consigo olhar para a cara do Lucio Mauro Filho sem rir. Nunca tinha trabalhado com ninguém aqui. É uma realização. Contracenar com Tony Ramos era um sonho que tinha, me dá até um nervosinho”, confessa Marcus Majella, que aproveita para falar mais os rumos de seu personagem. “Clay trabalha em supermercado, anunciando promoções. Ele não se deu bem na vida. Aliás, nenhum dos amigos.” Para Lucio Mauro Filho, amigo de longa data de Bruno Mazzeo, esse trabalho só reforça a amizade entre eles.“Nos conhecemos desde criança. Estivemos na Escolinha do Professor Raimundo, na peça 5x Comédia e aqui, em Chocante. Juntos na televisão, no teatro e no cinema. É uma celebração. Apesar de nossos pais serem amigos, das famílias serem amigas, a nossa amizade nunca foi forçada. A sensação aqui é de segurança”, relata.

Pedro Neschling (em destaque) vive Rod, o novo membro do grupo

 E o clima de camaradagem aumenta ao falar dos outros companheiros de cena. “Conheci Débora Lamm no Tablado. Não conhecia o Majella, mas parece que somos amigos de infância. É uma turma boa. E ter Tony é um luxo!” No longa, Tim é irmão do Téo. Dos amigos, é o permaneceu mais afastado da galera. “Ele é vaidoso, com ambição pelo mundo artístico – achava-se o novo Fábio Jr, só que virou oftalmologista do Detran, levando uma vida monótona. É o único casado e tem um filho”, completa Mauro Filho. 

Coxia entre amigos
Mazzeo sente uma dorzinha em ser despedir do personagem. “A convivência não podia ser melhor, nos divertimos profundamente, vai fazer falta. Em todos os projetos que dependem de mim, busco uma coxia com amigos”, acrescenta o ator, que também participa como roteirista. “A ideia central é do Pedro. Entrei na reta final, no último tratamento. Foi um processo de redação em conjunto. Fizemos da maneira que acredito, com trocas de ideias.” Mazzeo aproveitou para carregar nas tintas na hora de escrever sobre paternidade. “Vivo isso e este é o meu primeiro pai. Por ter uma questão com a filha, Téo acaba puxando os outros para retomar as coisas. Além disso, tem a participação do Tony. É impossível alguém na profissão não ter carinho por ele!” 
Bruno Garcia revela que foi escalado às pressas, um pouco antes de começarem as filmagens. Marcius Melhem, é quem faria o papel. “Porém, ele não dirige, e o personagem é um motorista”, entrega. E, mais uma vez, o prazeroso clima do set é exaltado. “É bom trabalhar com essa turma. Lucinho, por exemplo, é meu compadre – literalmente, porque sou padrinho da filha dele. O roteiro é divertido. E a participação do Tony vale por um longa.” Intérprete de Toni, Garcia aproveita para falar sobre o destino de seu personagem após o fim do grupo. “Ele foi dirigir Uber, acha ser um upgrade com relação a táxi. Na cabeça dele, vai ganhar dinheiro com essa volta, tem orgulho desse passado, do sucesso.” Dirigido por Johnny Araújo, a comédia musical tem previsão de estrear em julho nos cinemas e vai contar com canção original gravada pelos próprios atores.