Juju Salimeni abre a intimidade, mostra altar de orixás em casa e desabafa a respeito do preconceito que sofre por seguir o candomblé
A modelo Juju Salimeni abriu as portas de casa e mostrou o cantinho que tem dedicado aos orixás do candomblé. Em um desabafo sincerão, a ex-Panicat deu ainda deu detalhes do preconceito que sofre por seguir a religião de matriz africana.
Durante a conversa com o jornalista Leo Dias, a morena levou o comunicador até um cômodo de sua casa em que montou um pequeno altar para exibir as estátuas das entidades. Criada em uma família católica, a musa fitness decidiu se dedicar à religião quando ainda era adolescente.
"Foi por acaso, quando minha mãe me levou em uma senhorinha que era benzedeira e ela tinha um terreiro, e ela [a mãe] me falou: 'Vai lá para você tomar um passe'. Eu fui e me apaixonei. [...] Sou filha de Santo, tenho minha Mãe de Santo, meu Pai de Santo, e a gente faz os rituais de limpeza, de proteção, me cuido mesmo, principalmente no Carnaval", relatou.
Essa, inclusive, foi uma das raríssimas vezes que a modelo falou sobre a fé publicamente. "Nunca falei abertamente. Antigamente, o preconceito era bem maior. Eu já tive fases que eu não falava para ninguém, não contava, não divulgava. Ia às minhas giras, nos rituais e ficava preocupada: 'Nossa e se alguém tirar uma foto minha e divulgar?', ficava com medo", completou.
Juju Salimeni tem 37 anos, é natural de São Paulo e ficou conhecida nacionalmente ao se tornar uma das Panicats do programa Pânico na TV, entre 2008 e 2011. Atualmente, a morena se dedica ao fisiculturismo e é um dos principais nomes na área.
Veja:
Ver essa foto no Instagram
Em entrevista exclusiva ao Portal Leo Dias, ela contou que o casal estava prestes a começar os planos de tentar ter um bebê quando ela recebeu o convite para desfilar no Carnaval deste ano. Ela irá sair pela Barroca Zona Sul, escola que se apresentará no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.