O jornalista Evaristo Costa revelou que perdeu 22 quilos em três semanas; saiba como isso aconteceu
Publicado em 01/10/2024, às 14h15
Evaristo Costa enfrenta uma dura realidade. Diagnosticado com a doença de Crohn, ele viu sua saúde ser profundamente afetada, perdendo impressionantes 22 quilos em apenas três semanas. Mas o que está por trás dessa rápida perda de peso? Em uma entrevista ao podcast "PodCringe", Costa revelou os detalhes dessa batalha silenciosa que enfrenta há anos.
Durante a entrevista, Evaristo explicou que sua perda de peso está diretamente ligada aos efeitos da doença de Crohn, uma condição inflamatória crônica que afeta o trato gastrointestinal.
Eu cheguei a 99 quilos, mas era por conta dos corticoides, que me inchavam demais", contou ele.
Segundo o jornalista, apesar de os corticoides estabilizarem o Crohn, eles não estavam surtindo o efeito esperado em seu corpo, o que levou os médicos a cortarem o medicamento, resultando em uma rápida perda de peso.
Apesar de algumas pessoas elogiarem sua nova aparência, Costa esclareceu que sua perda de peso não é saudável.
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"Às vezes, as pessoas falam: 'Nossa, você está bem magrinho! Que legal. Está com a barriguinha chapada'. Mas não é um emagrecimento saudável. Estou totalmente desregulado por dentro", desabafou.
O jornalista revelou que está em crise há mais de um ano e que seu corpo não absorve os nutrientes de maneira adequada, o que o faz sentir-se definhando diariamente.
Além da perda de peso, Evaristo enfrenta sintomas debilitantes. "Eu perco meio quilo por dia. Posso comer qualquer coisa, mas a alimentação não para dentro de mim", explicou.
Outro ponto delicado de sua condição é a imunidade baixa, o que o torna vulnerável a infecções graves. "A última vez que fui internado foi por causa de uma infecção nas amígdalas que virou sepse. Eu estava com a imunidade no pé", compartilhou.
Evaristo também falou sobre a busca por remissão, já que a doença de Crohn, embora crônica, pode ser controlada. "Estou sempre fazendo exames e em busca da remissão da doença. Ainda não encontrei o remédio certo para estabilizá-la, então ainda convivo com os sintomas terríveis", disse ele, ressaltando que, apesar de tudo, a doença não é terminal e ele pode viver uma vida normal se conseguir controlá-la.
O jornalista fez questão de alertar sobre os sintomas mais constrangedores da doença. "Em crise, vou ao banheiro 30, 40 vezes por dia. Falar disso me gerava muita vergonha", revelou. Ele confessou que demorou três meses para buscar ajuda médica, mesmo após notar sangue nas fezes.
"Eu só procurei ajuda quando perdi as forças para levantar da cama", finalizou, deixando claro a importância de prestar atenção aos sinais do corpo.
