Dado Dolabella perde processo movido em 2024 contra a atriz, Luana Piovani; cantor alegou ser alvo de perseguição, mas Justiça negou
Publicado em 27/03/2025, às 11h05
O processo movido por Dado Dolabella contra Luana Piovani em 2024 possui novas atualizações. A Justiça negou o pedido do cantor, que acusava Luana de persegui-lo e disseminar informações falsas a seu respeito. O caso deu início após um vídeo publicado pela atriz em seu Instagram, onde chamava o ex-namorado de “criminoso”.
Em janeiro de 2024, Luana Piovani publicou um vídeo em seu perfil do Instagram, onde comentava a participação de Wanessa Camargo no BBB 24. “Wanessa é muito querida, batalhadora, estudiosa e dona do seu destino. Não está lá sozinha, mas com a sombra de um criminoso ao lado dela”, começou.
“Se você acha que tudo bem se relacionar com um cara que já agrediu quatro mulheres, parabéns, é uma escolha sua. Mas, de novo, o Brasil todo passar pano para um criminoso é problema nosso”, ressaltou ela. Vale lembrar que, em 2014, Dado foi condenado por agressão física contra Luana, sua então namorada, em 2008.
Após o ocorrido, Dado Dolabella entrou na Justiça contra Luana Piovani, acusando a atriz de calúnia, injúria e difamação. O cantor também alegou ser alvo de perseguição, pois a atriz seria “obcecada” por ele, e misandria (ódio e preconceito contra homens). De acordo com informações divulgadas pelo Splash UOL, a Justiça negou o pedido de detenção por falta de provas em seus argumentos.
No processo, Fernanda Tripode, advogada de Dado, anexou reportagens antigas para comprovar as tentativas de Luana de descredibilizar a imagem do ator. Segundo ela, a atriz estaria “enlouquecida” por ver Dado em um relacionamento com Wanessa Camargo. O antigo casamento de Luana com Pedro Scooby também foi citado, com o objetivo de ressaltar o histórico conflituoso da atriz em relacionamentos.
“Importante salientar que o querelante [Dado], com imagem negativa por conta das acusações inescrupulosas da querelada [Luana], com base em um relacionamento vivido há mais de 20 anos, encontra dificuldade em firmar contratos publicitários importantíssimos, pois toda vez que o querelante está em evidência, a querelada vem à público praticando crime contra sua honra”, diz o documento.
O juiz da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou a ação, pontuando que a atriz teria o direito de se referir à Dolabella como criminoso, considerando a violência doméstica sofrida anteriormente. “Impedir uma vítima de referir-se ao autor do fato contra si como criminoso, no fundo, me parece quase uma violência contra a consciência de quem foi antes agredido”, ressaltou.
Após o resultado, Dado recorreu o caso à segunda instância, sem apresentar novos argumentos, e sofreu uma nova derrota da Justiça, que rejeitou sua queixa-crime. Em entrevista ao Splash, a advogada do artista afirmou que a Justiça teria cometido um erro na decisão.
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