Dono do cão que morreu em voo da Gol se pronuncia após laudo do animal e diz que a empresa não está dando suporte algum; confira!
Publicado em 05/07/2024, às 10h53
Após laudo ser divulgado e apontar as causas da morte do cão Joca, que morreu em voo da companhia aérea Gol, João Fantazzini se pronunciou. O rapaz era o tutor do do animal e em seu perfil no Instagram, João falou a respeito desse momento delicado. O Golden Retriever, de 5 anos, faleceu de choque cardiogênico.
"O laudo do nosso Joca saiu e foi mais um baque mesmo eu esperando um pouco o resultado dele, sabendo no que podia vir. Saber que ele teve essa parada cardiogênica pra mim foi, acho que, o ponto final em relação a tudo que ele sofreu…Foi o ponto final em relação a tanto abuso que ele sofreu, tanto crueldade que ele passou", disse o engenheiro.
O que aconteceu? O cachorro iria de Guarulhos, SP, para o Mato Grosso, quera o mesmo destindo do tutor João. Mas por um erro da companhia aérea, o animal foi colocado em um voo para Fortaleza, Ceará.
Joca ficou por 1h30 dentro da caixa de transporte na pista de embarque e desembarque, com uma temperatura de 36 graus, sem água, sem comida, esperando ser enviado de volta para São Paulo.
A causa apontada foi de que o animal morreu devido a um choque cardiogênico. A veterinária Fátima Martins explicou que o cachorro também sofreu alterações cardíacas. O choque foi consequência da hipertermia (elevação da temperatura corporal) que Joca sofreu. Devido a esse fator, o animal teve parada cardiorespiratória. As informações são do G1.
"Ele tinha alterações cardíacas, porém o agravante foi a hipertermia que levou à desidratação e ao choque hipovolêmico", confirmou a veterinária. O advogado de João Fantazzini, Marcello Primo Mucci, disse que está esperando a conclusão do laudo para que as investigações apontem o verdadeiro responsável pelos maus-tratos sofridos pelo animal. Joca era da raça Golden Retriever e tinha apenas 5 anos.