Processo contra Gusttavo Lima é arquivado; cantor passava por investigações da Operação Integration
Publicado em 18/11/2024, às 17h35
Gusttavo Lima teve seu nome retirado das investigações que correm contra ele na Operação Integration. O pedido foi feito pelo Ministério Público de Pernambuco por falta de evidências concretas para a ação.
Em setembro de 2024, Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva decretada por juíza da 12ª Vara Criminal, devido a Operação Integration. A investigação apura o envolvimento de celebridades com lavagem de dinheiro de jogos ilegais, e o cantor seria investigado pela venda de aeronave para uma empresa relacionada ao setor de apostas online.
A venda realizada pelo cantor gerou suspeitas por irregularidades financeiras. No entanto, segundo o Ministério Público de Pernambuco, há “falta de justa causa para o exercício da ação penal”. A venda da aeronave teve sua legalidade comprovada, e as investigações não encontraram relação entre o cantor e as empresas citadas na Operação.
No último dia 6, o desembargador Demócrito Reinaldo Filho, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), já havia determinado a liberação do bloqueio de bens da empresa de Gusttavo Lima, a Balada Eventos, apontando falta de provas que justifiquem a medida restritiva. A decisão do arquivamento também revoga medidas cautelares, incluindo a liberação de todos os bloqueios de bens e contas bancárias do cantor.
Deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco no início do mês de setembro, a Operação Integration investiga um esquema de lavagem de dinheiro realizado por empresas de jogos de apostas online. A organização criminosa teria movimentado, de forma ilegal, mais de R$3 bilhões entre janeiro de 2019 e maio de 2023.
Até o momento, foram realizados mais de 20 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco e São Paulo.
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