Mineira com a “pior dor do mundo” segundo a medicina, recebe novo diagnóstico para tratamento; Carolina Arruda compartilha sua luta nas redes sociais
Publicado em 10/02/2025, às 09h07
Carolina Arruda, de 27 anos, compartilha em suas redes sociais a luta diária contra a “pior dor do mundo”, segundo a medicina. A mineira, que vive com neuralgia do trigêmeo, revelou que recebeu um novo diagnóstico na última semana: espontulodrite axial.
Carolina, estudante de veterinária, sofre com uma alteração do nervo trigêmeo. Por isso, recebe fortes “choques” no rosto, que dificultam a realização de atividades simples - como sorrir e comer. Diagnosticada desde os 16 anos, a influenciadora vive à base de morfina e diversos tratamentos que, até hoje, não obtiveram resultados efetivos. Por isso, considera a possibilidade de eutanásia na Suíça, onde a morte assistida é permitida por lei.
“Tinha deixado a ideia em stand by, até que se esgotassem todas as possibilidades de tratamento que eu poderia fazer para me ajudar a viver sem dor. Mas mesmo depois de seis cirurgias, inúmeros tratamentos, alternativas, medicamentos e diversas outras terapias que eu já tentei, a dor continua e está voltando cada vez mais forte. Essa última semana eu passei os piores dias da minha vida e desde então eu passei a reconsiderar a ideia dessa coisa [eutanásia]”, desabafou, em suas redes sociais.
Na última semana, no entanto, um novo diagnóstico médico trouxe novas esperanças de tratamento para Caroline. A jovem descobriu que em espondiloartrite axial, uma inflamação que afeta regiões como a cabeça, caixa torácica e coluna vertebral.
"Essa dor responde todas as dores no corpo, nas articulações que eu sinto e também a limitação dos meus movimentos. Já havia anos que eu estava procurando uma resposta para esse diagnóstico porque eu fui perdendo movimento ao longo dos anos. Agora, finalmente, posso começar o tratamento com imunobiológico", explicou.
As doenças de Caroline não são curáveis. O novo diagnóstico possui tratamentos que ajudam a aliviar as dores e retomar os movimentos do corpo, mas não mudam as consequências da neuralgia do trigêmeo.
"O tratamento imunobiológico vai ajudar na questão da dor no corpo, das articulações. Mas sobre a neuralgia do trigêmeo, não. O tratamento é outro, não tem cura. Com o tratamento com o imunobiológico, eu espero que eu consiga pelo menos andar daqui até a cozinha, até o banheiro sem cansar tanto, porque só esse pequeno caminho já canso demais", ressaltou ela.
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