Em entrevista, companheira do ator soltou o verbo contra aquele que ela alega ser o responsável pela demissão de seu marido
Marilene Saade, esposa de Stênio Garcia, soltou o verbo ao comentar a postura de Silvio de Abreu, chefão do núcleo de teledramaturgia da Globo.
Em uma entrevista pra a colunista Fábia Oliveira, de O Dia, ela revelou que não há qualquer chance do marido ser recontratado.
"Depois que mandam embora, após 47 anos, nenhuma empresa faz outro contrato de prazo indeterminado. Não existe essa possibilidade. O Silvio tinha que ter saído antes dos sete anos que ele deixou meu marido sem trabalho e vivendo de salário base (...) Sem vacina então, nem por obra certa. Ter contrato e certa estabilidade, plano de saúde... é bem melhor pra nós, que vivemos só disso", disse a atriz.
Ela ainda revelou uma mágoa profunda e disse que espera que a justiça divina.
"O Silvio destruiu meu marido e será destruído por Deus. Ele é rico, não precisa trabalhar. A gente precisa. Mas confio na justiça divina e ele vai pagar caro. A saída dele da emissora todos já sabiam que era questão de tempo, mas pro meu marido essa saída foi tarde demais. Sorte de quem ficou. Saindo a vacina vamos ter que encontrar um caminho. Esse ser chamado Silvio foi tão cruel com o Stênio que só Deus mesmo. Entregamos pra Deus".
DESABAFO
Marilene Saade, mulher do ator Stênio Garcia, voltou a desabafar nas redes sociais e fazer novas revelações sobre a saída do marido da TV Globo após 47 anos. Ela prestou uma homenagem à carreira do ator e disse que recebeu informações sobre a visão que a cúpula e o setor de Recursos Humanos da emissora tinham a respeito do ator.
"Ando lendo muitas coisas que recebo onde a cúpula da TV Globo e o RH não consideravam o Stênio um ator necessário. Vale lembrar que essa visão aconteceu após a saída de Manoel Martins e a entrada do atual chefe da dramaturgia que infelizmente odeia meu marido desde 1968 e em 1998 enquanto autor se retirou de sua novela quando Carlos Manga escalou Stênio em discordância do autor, a novela ficou duas ou três semanas com os assistentes escrevendo e eu não revelei nada disso porque saiu em todas as rádios na época. Muito triste ver o mal vencer o bem, muito triste o mal vencer o talento e um trabalho de excelência", declarou.