Bia Miranda sofreu aborto espontâneo, perdendo o filho que esperava com o ex-namorado Gato Preto; veja detalhes
Bia Miranda anunciou na madrugada nesta quinta-feira (17) que perdeu o bebê que estava esperando com o ex-namorado Samuel Sant'anna, mais conhecido como Gato Preto. Em conversa com Carlinhos Maia, a neta de Gretchen disse que sofreu um aborto espontâneo ao procurar ajuda médica mas que, mesmo assim, havia pensado em interromper a gestação por não querer ter um herdeiro com o ex. Mas o que está por trás desse aborto?
Conversamos com o médico ginecologista e obstetra César Patez, que falou sobre o caso com mais detalhes. De antemão, perguntamos a respeito do "diagnóstico" que Bia deu ao público: ela disse que sua médica a informou que o bebê estava "torto".
"O termo 'bebê torto' não é um termo médico comum. Possivelmente, o que foi observado poderia estar relacionado a uma má formação ou desvio da posição do saco gestacional, ou embrião, o que poderia indicar anormalidades no desenvolvimento. Em muitos casos, pode-se observar irregularidades na implantação ou crescimento do embrião, o que pode levar a um aborto espontâneo", explicou o doutor.
Assim que Bia anunciou a perda, muitos questionaram sobre a veracidade da gestação. Segundo Patez, é mais comum que gestantes sofram aborto nas primeiras semanas: "Abortos espontâneos podem ocorrer em fases muito iniciais da gravidez, muitas vezes nas primeiras semanas, e são relativamente comuns. Estima-se que cerca de 10 a 20% das gestações terminem em aborto espontâneo, sendo a maioria antes das 12 semanas. Esse processo pode ser rápido e, em muitos casos, a causa é uma anormalidade cromossômica ou problemas na formação do embrião".
Quem acompanha a neta de Gretchen nas redes sociais está vendo que, de vez em quando, ela compartilha desabafos ou surge abalada em seu Stories do Instagram. De acordo com o especialista, a saúde mental é um fator crucial na gestação e, se mal cuidado, pode levar uma mãe a perder o filho.
"O estresse emocional e psicológico pode influenciar o curso da gravidez, afetando o bem-estar da gestante e, em alguns casos, contribuindo para complicações. Embora o estresse, por si só, não seja a causa direta de um aborto, ele pode agravar condições subjacentes ou criar um ambiente menos favorável para a manutenção da gravidez. O acompanhamento psicológico e o suporte emocional são fundamentais para gestantes em situação de vulnerabilidade emocional", disse.