Abdul Fares está sendo processado pelo pai; saiba do que o noivo de Marina Ruy Barbosa é acusado
Publicado em 12/12/2024, às 12h32
Jamel Fares, um dos sócios-fundadores da Marabraz, está processando o próprio filho, Abdul Fares, noivo de Marina Ruy Barbosa. Recentemente, os pombinhos anunciaram que estão morando juntos, e a atriz chegou a ser citada no processo.
Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, Abdul Fares, diretor financeiro e um dos herdeiros da rede de varejo, moveu uma ação judicial para interditar o pai, Jamel. Na ação, o filho alega, por meio de relatórios psiquiátricos e neurológicos, que Jamel está enfrentando diversos problemas de saúde, como depressão profunda, cardiopatia grave, dependência química de medicamentos controlados e quadro de agressividade.
O processo, que corre em segredo de Justiça na comarca de Simões Filho/BA, teria sido descoberto por acaso pela assessoria jurídica do grupo. Diante do ocorrido, Jamel registrou uma queixa-crime contra o filho, acusando-o de falsidade ideológica.
Ao processar Abdul, o patriarca o descreveu como “ingrato e parasita”. “Nada mais doloroso para um pai do que se ver na obrigação de processar criminalmente o próprio filho”, diz a notícia-crime protocolada na última terça-feira (10).
Na ação, Jamel critica o estilo de vida e os gastos exorbitantes do filho. Segundo seus advogados, Abdul teria gastado mais de R$22,5 milhões em despesas pessoais nos últimos dois anos - incluindo viagens, compra de helicópteros e joias para a noiva.
Como registrado no processo, o anel de noivado da atriz é avaliado em U$1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), e a compra foi feita com o dinheiro da empresa. A defesa de Jamel alega que o filho “vive um estilo de vida digno de um potentado arábe”, através de recursos advindos da família.
A ação de interdição movida por Abdul contra seu pai é parte de uma longa batalha judicial envolvendo a família e as Lojas Marabraz, fundadas na década de 80 por Jamel e seus irmãos, Adiel e Nasser Fares.
A situação teve início quando Jamel e seu irmão, Nasser Fares, atual administrador do grupo, entraram com uma ação cível na Justiça de São Paulo. O objetivo era reaver as ações da holding familiar bilionária que, hoje, está em nome dos seis herdeiros.
“Abdul Fares está apreensivo com a possibilidade de ser obrigado a devolver as quotas da holding para o seu pai e perder o único meio que tem de sustento da sua vida de califa”, diz a defesa dos patriarcas, segundo a Folha de S. Paulo.
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