Dr. Gleibe Pretti desvenda o que está por trás nas assinaturas falsas de Ana Hickmann, que tem seu nome vinculado a contratos com três instituições
No começo deste mês, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) chegou à conclusão que algumas assinaturas presentes em diversos contratos e documentos de Ana Hickmann não foram feitas pela própria apresentadora. De acordo com laudo do Instituto de Criminalística (IC), o nome da famosa está vinculado a contratos de três instituições financeiras.
A contratada da RecordTV apresentou 12 documentos com assinaturas supostamente falsas e foi apontado que 10 delas não foram realizadas pela loira. Antes mesmo da polícia, o Prof. Dr. Gleibe Pretti, especialista em Perícia Grafotécnica, analisou a situação e concluiu que Ana foi vítima de assinaturas falsas.
Ele explicou como realizou o processo: “A perícia grafotécnica é um procedimento técnico-científico que visa avaliar a autenticidade de assinaturas, documentos ou escritas. Realizada por peritos, essa análise compara o documento a ser periciado com amostras autênticas da pessoa em questão. Durante o exame, são consideradas características gráficas como a forma das letras, a pressão exercida, a velocidade e o ritmo da escrita. O objetivo é determinar se a assinatura ou escrita é genuína, ou se há indícios de falsificação. A perícia grafotécnica é fundamental em casos judiciais e investigações, contribuindo para a elucidação de fraudes e crimes relacionados à autenticidade de documentos”.
Agora, Ana tem mais provas para recorrer à Justiça e reaver seus direitos: "A conclusão da perícia grafotécnica no caso de Ana Hickmann tem implicações significativas. O laudo pericial, que apontou a falsificação de assinaturas em documentos oficiais, pode ser usado como evidência em processos judiciais. Com base nessa análise, a Justiça poderá tomar decisões sobre a autoria do crime e responsabilizar os envolvidos. Além disso, a identificação das assinaturas falsas contribui para esclarecer os fatos e proteger os direitos da apresentadora. O exame grafotécnico é uma ferramenta crucial para a busca da verdade em casos de fraude e falsificação de documentos”.
Os processos judiciais envolvendo Ana Hickmann ganharam mais um capítulo. A Justiça de São Paulo indeferiu o pedido de arresto e de penhora de ativos financeiros da apresentadora. A ação movida pela Sicredi, uma cooperativa de crédito, poupança e investimento, solicitava a apreensão dos bens da comunicadora, além da apreensão de seus ganhos, incluindo o salário que ela recebe da Record.
Vale lembrar que Ana Hickmann não é a única citada nos documentos. Alexandre Correa e Hickmann Serviços Ltda. também respondem pela ação. Em uma sessão virtual da 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo "indeferiu, por ora, o pedido de arresto e de penhora de ativos financeiros".