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Novelas / ENTREVISTA

Juliana Paiva sobre drama de Electra em Família é Tudo: 'Pulsa de um jeito diferente'

Em entrevista à Contigo! Novelas, Juliana Paiva celebra oportunidade de mostrar uma nova faceta para o público em Família é Tudo

Fernanda Chaves Publicado em 20/08/2024, às 14h20

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A atriz Juliana Paiva como Electra, sua personagem de Família é Tudo - Foto: Divulgação/Globo
A atriz Juliana Paiva como Electra, sua personagem de Família é Tudo - Foto: Divulgação/Globo

Destaque na pele de mocinhas e de personagens divertidas, Juliana Paiva experimenta, pela primeira vez, o drama em uma novela. Feliz com a oportunidade e com a dobradinha com o autor Daniel Ortiz e o diretor artístico Fred Mayrink, a atriz celebra a Electra da global Família É Tudo.

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Como tem sido para você, que vem de mocinhas e personagens com uma veia cômica, dar vida a Electra, que tem uma carga dramática tão forte?
É uma carga dramática muito intensa, existe revolta, existe tristeza profunda, drama, essa pegada da injustiça mesmo, né, de estar o mundo inteiro contra você. É uma personagem que pulsa de um jeito diferente. Eu estou mergulhando no drama de um jeito que nunca tinha mergulhado antes. Como atriz é um baita desafio, é bem desgastante esse lugar, fico tentando procurar a luz da Electra, porque ela tem essa luz, antes de tudo ela era muito feliz. É um convite ao público para me olhar de um outro ângulo, que eles não conheciam, que eu já tinha transitado, mas ainda não tinha me aprofundado tanto. É um presentão!

Chorando muito?
Desidratando, eu diria [risos]. Ao mesmo tempo que ela tem a fragilidade da tragédia, ela tem a força de lutar por ela mesma. A Electra não é vítima da situação, uma vítima entregue. Ela é vítima, sim, por tudo que armaram contra ela, mas ela não vai se render nesse lugar. Ela não será salva por um príncipe encantado, ela vai salvar-se a si mesma e isso vai ser legal de ver. Ela tem muita força.

E a história dela é possível de acontecer.
Acho que esse é o grande barato da Electra. Minha personagem fica presa cinco anos por um crime que não cometeu, mas é feito de uma forma que poderia acontecer com qualquer pessoa, com uma irmã, uma grande amiga. E aí você iria acreditar no que a justiça provou ou vai acreditar na essência da pessoa que você conhece a vida toda? Isso mexe com o público.

Como se preparou para essa personagem?
Muita leitura de texto com o Fred Mayrink, nosso diretor artístico, e um pouco de entrosamento e preparação corporal com o Marcelo Aquino. Como os filhos têm nomes exóticos, que homenageiam planetas e estrelas, a gente teve também uma dinâmica de astronomia, integrada com astrologia e mitologia, para entendermos o que está por trás dessas histórias e têm a ver com a carga que esses nomes receberam, perceber as conexões. Individualmente, eu estou me permitindo ser guiada pelo texto do Daniel [Ortiz, autor da novela], entendendo a importância de cada relação para nutrir essa personagem que é cheia de camadas, cheia de complexidades e que, em uma mesma cena, se fragiliza e se fortifica por ela mesma. Estou adorando desbravar esse solo junto com ela. 

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