Saiba qual foi o crime cometido por Fellipe que o fez ser expulso de A Grande Conquista

Menos de uma semana antes da final de A Grande Conquista 2, Fellipe Villas foi expulso do confinamento após infringir normas militares. O ex-participante cometeu o crime de deserção ao não ser liberado pela Polícia Militar do Espírito Santo para integrar o elenco do reality show da Record e mesmo assim participar do programa. A seguir, a coluna te explica mais detalhes da infração cometida pelo ex-competidor.

"Em razão da falta injustificada à Junta Militar de Saúde e passado o prazo legal, o soldado Fellipe Pedrosa Leal Villas encontra-se em estado flagrante do crime de deserção, previsto no Art. 187 do Código Penal Militar", informou a Polícia Militar do Espírito Santo.

Nos termos do Art. 187 e 188 do Código Penal Militar, o ex-participante da atração foi considerado desertor ao passo que é um militar e ausentou-se de sua função sem licença da unidade onde serve ou do lugar onde deveria permanecer, ou apresentar-se, por mais de oito dias. Se levarmos em conta o início de A Grande Conquista, no dia 22 de abril, Fellipe Villas está ao menos 81 dias sem trabalhar. Ele estava de férias até o dia 14 de maio, ou seja, quase dois meses sem comparecer ao trabalho.

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A pena para o crime cometido pelo ex-competidor do programa da Record é de seis meses a dois anos de reclusão. Se ele for um oficial, a pena é agravada. "Diante disso, o período de atraso, falta e ausência injustificadas poderá ensejar no cometimento de transgressão disciplinar, de modo que se o militar comparecer até o 8º dia de Ausência, não terá praticado o delito de deserção, e esse período de ausência é denominado de prazo de graça. Ultrapassado esse prazo, isto é, às 00h00min do 9º dia de ausência, o crime de deserção se consumará", descreveu o Manual de Deserção.

Expulsão

Os nove participantes que continuam na disputa por R$ 1 milhão foram informados sobre a expulsão de Fellipe Villas nesta sexta-feira (12). "Atenção, conquistadores! O participante Fellipe Villas não faz mais parte do programa. Devido a um processo interno do Batalhão da PM do Espírito Santo, ele teve que deixar A Grande Conquista. Arrumem as malas dele e deixem no armário", dizia o texto lido por João Hadad.

Os competidores especularam que ele teria sido obrigado a escolher entre continuar no jogo e manter o emprego. Aos colegas, Fellipe Villas ainda teria dito que tinha até o dia 15 de julho para voltar a função. A Record mostrará a reação dos demais após a expulsão no episódio desta noite.

Em março deste ano, Fellipe Villas teve seu pedido para participar do reality show negado pela Polícia Militar do Espírito Santo. O ex-participante decidiu seguir em frente com sua participação, mesmo sabendo que deveria retornar de férias após o dia 14 de maio.

No dia seguinte, sua equipe apresentou um lado psiquiátrico à administração da corporação, pedindo que ele fosse dispensado por 90 dias a partir de 15 de maio. Ele não compareceu a uma avaliação de condição mental pela Junta Militar de Saúde após 30 dias de afastamento, pois já estava participando do programa. Com isso, a Polícia Militar do Espírito Santo interferiu no reality show diante da confusão.