Um casal de americanos foi surpreendido pelo nascimento prematuro do filho no Brasil; eles passaram 2 meses sem poder deixar o país por documentação
Um casal de estadunidenses foi surpreendido pelo nascimento prematuro do filho durante uma viagem turística por Florianópolis, Santa Catarina. Eles tentaram obter a documentação brasileira para o bebê por 2 meses, até que, na última sexta-feira (17), receberam a certidão de nascimento.
Greyson nasceu três meses antes do esperado, em 12 de março, dois dias antes da data em que Christopher e Cheri Phillips voltariam para a casa. O recém-nascido passou 53 dias internado em uma maternidade em Florianópolis.
Depois do nascimento, os pais procuraram um cartório próximo ao hospital para registrar o filho. Uma funcionária do local afirmou, todavia, que não poderia emitir a certidão de nascimento, a qual é necessária para a obtenção do passaporte, que, por sua vez, é preciso para viajar.
“Ela [funcionária do cartório] se recusou a nos atender. Disse que não ia emitir a certidão de nascimento porque os passaportes norte-americanos não têm os nomes dos pais [avós da criança]. Nos Estados Unidos, não é assim, nos passaportes não têm os nomes realmente”, contou Christopher ao G1.
Após esbarrarem em outras dificuldades, os dois decidiram entrar com uma ação judicial: "Entrei em contato com uma advogada minha aqui que já conheço e a contratei para resolver toda a documentação brasileira do Greyson, principalmente certidão de nascimento e até passaporte brasileiro”.
Cerca de 48 horas depois que o caso foi parar na mídia, o cartório emitiu a certidão de nascimento. "Eles vieram ao local onde estamos hospedados e entregaram o documento, nem pediram desculpas pelo transtorno", contou Christopher ao UOL. Ele e a esposa não precisaram entregar nenhum documento, além dos que disponibilizaram no início do processo. Agora, o casal aguarda a emissão do passaporte de Greyson.
No vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver a profissional segurando o esfregão dentro do aquecedor de batatas, onde se encontram várias porções. A consumidora que registrou o momento relatou a situação: “Eu estava esperando meu pedido quando olhei e ouvi um membro da equipe dizer: 'não acho que você deveria fazer isso, pode ser uma questão de segurança, pois pode pegar fogo'”.
“Fiquei totalmente chocada com o que testemunhei e ela simplesmente riu”, completou. Segundo ela, a funcionária havia acabado de limpar o chão com aquele mesmo esfregão. Ela, então, pediu para falar com o gerente da unidade, que deu a seguinte resposta: “Tenha certeza de que estamos tomando medidas corretivas para que uma ação semelhante não ocorra novamente".