Brasileiro fez viagem de 14 mil km através do continente americano dirigindo carro raro avaliado em mais de meio milhão; saiba mais
O brasileiro Paulo Roberto Soares dos Santos realizou uma viagem de dois meses através do continente americano para não ter que se despedir do seu Dodge Charger, ano 2014. Ex-morador dos Estados Unidos, o tecnólogo em Construção Civil viajou do país norte-americano até São Paulo no veículo avaliado em R$ 500 mil.
O proprietário do automóvel viveu dois anos e meio nos Estados Unidos com a família, foi nesse período que adquiriu o carro. Recentemente, depois que alguns familiares voltaram ao Brasil, Paulo resolveu também retornar ao país.
Para não ter que deixar o veículo para trás, ele veio dirigindo. "Eu tinha o carro há um ano e meio e vi que não havia muitos no Brasil. Decidi então fazer essa viagem de volta com ele", contou em depoimento ao UOL.
Paulo só largou a direção no Panamá. Para chegar à Colômbia, o carro precisou ser transportado de navio, enquanto o motorista foi de avião: "Paguei US$ 2,5 mil (cerca de R$ 14 mil) para fazer essa travessia, e todo o trâmite burocrático demorou 18 dias. O carro foi de navio e eu de avião".
Em seguida, começou a jornada do tecnólogo em solo sul-americano. No planejamento da viagem, ele optou por não passar pela Venezuela: "Vi que as estradas lá eram ruins, e como o carro é baixo eu não quis arriscar. A ideia era passar por vários países". Antes de chegar ao Brasil, ele viajou por Bolívia, Peru, Chile e Argentina.
No Chile, Paulo enfrentou um perrengue e tanto. Ele ficou sem gasolina no meio do deserto do Atacama. "Acabei ficando sem gasolina. Por sorte consegui chegar até a fronteira e pedi ajuda a alguns policiais. Mas o combustível trazido por eles era 'batizado' e o carro não funcionava. Tive que desmontar parte do carro, tirar o combustível e ir buscar gasolina novamente com os policiais", expôs.
O motorista chegou no Brasil no dia 29 de abril. Agora, ele está tentando regularizar o veículo. "Me deram três meses para regularizar o carro, e esse prazo pode ser prorrogado por mais três meses. Agora estou nesse processo de tentar renovar e legalizar", contou.
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