O trabalho da cantora vem cheio de assuntos em destaque, exalta a figura da mulher negra e a influência da música diaspórica
Por Tainá Goulart Publicado em 29/09/2017, às 15h40 - Atualizado em 10/03/2020, às 11h52
Xenia França veio para São Paulo para fazer sua música acontecer. A baiana, em 2007, deu início a sua carreira e começou a cantar na noite paulistana, com um repertório cheio de clássicos do samba e da MPB. Depois de tanta estrada e de um processo de auto-conhecimento, a cantora se sentiu preparada para lançar seu primeiro disco solo, que chega intitulado XENIA. “Esse é um grande momento para mim. Talvez, o maior. Sempre quis ter um trabalho solo e por vários motivos ele aconteceu agora, de um jeito lindo. Acho que tudo o que aprendi até hoje foi muito importante e precioso para eu adquirir coragem de me expor dessa maneira. Não é fácil, mas esse projeto me transformou em outra pessoa. Fiz meu ritual de passagem com ele e me tornei mulher de uma vez por todas”, ressalta a cantora, que contou ter influências fortes em cantores como Michael Jackson, Stevie Wonder, Gilberto Gil, Elza Soares, Margareth Menezes, Ilê Aiyê, Olodum, Edson Gomes, Milton Nascimento. "Também posso dizer que, há pouco mais de quatro anos, vivo um verdadeiro caso de amor pela música e cultura cubana. Neste trabalho, eu louvo esse povo tão maravilhoso por meio do Batá, tambor sagrado presente entre as gravações. De alguma forma, tudo isso está no meu disco”, comenta.
Ao todo, são 13 músicas com muito empoderamento e comportamento feminino
Para o show de lançamento em São Paulo, a artista promete uma grande noite no Auditório Ibirapuera, dia 15 de outubro. Em Salvador, o público assistirá a apresentação no SESC Pelourinho, dia 27 de outubro.
Confira o álbum da cantora:
