Em entrevista à Contigo!, Layse Cohen revela que sofreu 'efeito sanfona' durante 8 anos e que hoje aceita seu corpo, ainda acima do peso ideal
Publicado em 15/06/2024, às 08h00
A influenciadora digital Layse Cohen se desdobra de diversas formas para conseguir manter uma vida saudável. Aos 37 anos, mãe de gêmeos e com uma vida atribulada – também é empresária, advogada e dona de casa –, ela confessa que precisou se adaptar a novos hábitos para preservar o equilíbrio e diz estar conformada com as mudanças que teve no corpo durante e após a gravidez. Em entrevista à Contigo!, conta que chegou a pesar 22 kg ao longo da gestação, em 2016.
“Hoje em dia, estou 7 kg ainda acima de quanto eu tinha antes de ter filhos. Nunca mais consegui voltar ao meu corpo de antes e está tudo bem. Não me cobro isso, porque sei que não sou a Layse de antes, minha vida e rotina mudaram. Então, só quero ser o meu melhor dentro do que posso hoje. Nesse período pós-gravidez, engordei e emagreci várias vezes, mas hoje em dia estou tentando manter o equilíbrio”, afirma.
Apesar da aceitação própria nos dias de hoje, a realidade nem sempre foi assim para Layse, que relata ter vivido diversos momentos de baixa autoestima: “Tento me cuidar, porque já cheguei no fundo do poço depois da gravidez com eles pequenos. Não conseguia nem me olhar no espelho e me reconhecer naquele corpo, já que nunca tinha engordado daquela forma. E nem tinha ânimo para nada, pois eles eram pequenos e necessitavam muito de mim”, revela a influenciadora.
“Eu tive filhos longe da família. Meus pais moram em Juiz de Fora (MG) e eu na época morava em Brasília. Tinha que me virar só, apenas com uma babá que não dava conta de tudo. Penei muito e, por isso, hoje em dia dou valor a cada tempinho que tenho e aproveito para me cuidar, até porque temos que estar bem para poder cuidar do próximo”, emenda.
Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, a criadora de conteúdo ressalta que a pressão estética, principalmente da internet, foi uma das razões pela qual se sentia mal com o próprio corpo. De acordo com ela, por ter que lidar com a exposição como parte do trabalho, teve que ver pessoas a comparando com outras mulheres que já saíam da gravidez com uma barriga chapada, enquanto ainda estava muito “inchada”.
“Não tinha essa noção, achei que ia sair sem barriga. Sofri muito, mas tento me cobrar menos, já que cada um tem a realidade totalmente diferente do outro. Não podemos viver com essas cobranças, porque a maternidade em si já te cobra demais”, fala.
Morando hoje em Belém, no Pará, também divide alguns detalhes sobre sua rotina agitada ao precisar conciliar a criação dos gêmeos Daniel e Estella com seu autocuidado. “Acordo cedo para arrumar as crianças para a aula, assim que eles saem, eu começo. Tomo meu café, resolvo minhas coisas no celular e vou malhar correndo para depois já ir buscar as crianças na escola. De tarde, fico por conta deles, mas resolvendo minhas coisas online sempre. Às vezes, gravo meus conteúdos no meio de tudo isso, é tudo na correria, mas no final dá certo (risos)”, revela.
“Antes, eu conseguia malhar tranquilamente e a academia era minha terapia. Ficava umas duas horas, porque treinava e batia papo, mas atualmente tem dia que são 15 minutos contados no relógio”, brinca. “Tenho muita dificuldade em fazer tudo com excelência, eu faço meu melhor, mas às vezes não é suficiente e me culpo muito por isso. E sempre tenho que priorizar alguma coisa, normalmente as coisas deles, já que o dia só tem 24h”, finaliza.