Como está Lexa? Psicólogo explica quadro mental da cantora após perda da bebê

A cantora Lexa contou que sua primeira filha com o noivo Ricardo Vianna faleceu neste mês. Segundo ela, Sofia nasceu com 25 semanas no dia 2 de fevereiro, mas acabou não resistindo e falecendo no dia 5. A funkeira estava internada há mais de duas semanas para tratar um quadro de pré-eclampsia e precisou adiantar o parto para tentar salvar a vida de sua primeira herdeira.

Como Lexa está?

Segundo o psicólogo Alexander Bez, o "luto perinatal é uma experiência dolorosa e muitas vezes incompreendida". O especialista explica: "[O luto] não representa apenas a perda de um bebê, mas também o rompimento de laços que já estavam sendo criados, a interrupção de planos, sonhos e de um futuro imaginado com amor".

É provável que, agora, a mente da funkeira esteja ocupado com um mix de sentimentos: "Esse tipo de luto pode despertar sentimentos de culpa, vazio e desamparo, tornando ainda mais desafiador encontrar uma rede de apoio que realmente acolha essa dor. Mesmo bem-intencionadas, muitas pessoas ao redor não sabem como agir e, sem querer, acabam minimizando esse sofrimento, o que pode levar os enlutados a um maior isolamento".

Como lidar?

Especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia (UCLA), Bez explica que o luto é inevitável e é preciso ser vivido por cada um de forma individual. "É essencial que os pais que enfrentam essa experiência reconheçam que o luto é um processo único para cada indivíduo, e não há um tempo certo para superá-lo", disse. "Permitir-se sentir, validar as próprias emoções e encontrar acolhimento são passos fundamentais nesse caminho".

Ele ainda indicou que Lexa e o noivo busquem ajuda profissional para lidar com a dor: "No caso do luto perinatal, o acompanhamento psicológico desempenha um papel essencial, ajudando os pais a se reconectar com a vida e a ressignificar essa experiência. Além de proporcionar um espaço seguro para a expressão dos sentimentos, esse apoio também auxilia na construção de uma narrativa que honre a memória do filho e permita que os pais sigam em frente."

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